Café: Bolsa de Nova York opera praticamente estável nesta tarde de 4ª, após cinco sessões no vermelho

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam praticamente estáveis nesta tarde de quarta-feira (2), após estender as perdas das últimas cinco sessões pela manhã.

Por: Por: Jhonatas Simião

No entanto, a tendência ainda é de baixa. O mercado do arábica tem oscilado nos últimos dias acompanhando o comportamento do dólar, indicadores técnicos e o ambiente externo. De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, a bolsa opera lateralizada e sem indicar tendência.


Por volta das 12h25, o vencimento maio/16 tinha 114,90 cents/lb, o julho/16 registrava 116,85 cents/lb, ambos com alta 15 pontos. Já o contrato setembro/16 tinha 118,65 cents/lb com 20 pontos de alta, enquanto o dezembro/16 operava com 120,75 cents/lb com 10 pontos de valorização.


Segundo analistas de mercado, as commodities agrícolas, de um modo geral, estão sendo influenciadas pelo cenário macroeconômico. Os investidores estão preferindo ativos mais seguros uma vez que a aversão ao risco nos mercados globais continua alta. No caso do café também acaba pesando sobre o fato de que as lavouras do Brasil da safra 2016/17 têm apresentado bom desenvolvimento, diminuindo os temores de desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado.


De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP), as lavouras de arábica têm se desenvolvido melhor que na safra passada e, em algumas regiões, a maturação está adiantada. Com isso, os produtores de algumas importantes regiões podem iniciar a colheita já em meados de maio, antecipando a oferta de cafés da nova temporada ainda para o final do primeiro semestre.


Nas praças de comercialização do Brasil os negócios com café seguem lentos. Os produtores não tem muito café neste período de entressafra e preferem aguardar melhores patamares. Na terça-feira (1º), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 477,33 com queda de 0,68%.


Fonte: Notícias Agrícolas

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