Mapa e CNPq vão financiar pesquisa em agroecologia e produção orgânica

Estudantes, agricultores, produtores, professores e agentes de ATER podem se inscrever

26 de fevereiro de 2016 | Sem comentários Artigos Técnicos Tecnologias

Brasília (26/02/2016) – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
abriram chamada pública para conceder apoio financeiro a atividades de extensão,
pesquisa e educação relacionadas à agroecologia e a sistemas orgânicos de
produção. Os interessados devem enviar suas propostas até 12 de maio deste ano.
Clique aqui para acessar o site do CNPq.


A chamada pública tem como público alvo estudantes do ensino básico, técnico
e tecnológico; agricultores familiares; produtores em transição agroecológica ou
envolvidos com a produção orgânica ou de base agroecológica; professores de
instituições de ensino da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica e agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).


Os projetos inscritos devem integrar atividades de extensão tecnológica,
pesquisa científica e educação profissional para construção e socialização de
conhecimentos e técnicas relacionados à agroecologia e aos sistemas orgânicos de
produção. O edital prevê também a implantação ou manutenção de núcleos de estudo
em agroecologia e produção orgânica.


As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global de R$
4,07 milhões, sendo R$ 2,6 milhões destinados ao pagamento de bolsas e R$ 1,4
milhão ao custeio das pesquisas. Cada projeto terá valor máximo de financiamento
de R$ 100 mil.


O resultado da seleção deverá ser divulgado a partir de 12 de julho, no
Diário Oficial da União e na página do CNPq na internet.


A última chamada pública do Mapa e do CNPq ocorreu em 2014, voltada para
pesquisa em sementes, adubos verdes e boas práticas de extrativismo. Com
investimento de R$ 6,8 milhões, o edital selecionou 23 projetos, que resultaram
no apoio a 119 núcleos.


O Mapa estima que, até o momento, os estudos beneficiaram mais de 125 mil
pessoas (técnicos, agricultores e estudantes) e viabilizaram mais de 1.700
produções acadêmicas.

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