N.Y. finalizou as operações nesta terça-feira com leve queda, a posição março oscilou entre a máxima de +2,00 e mínima de -1,65 pontos fechando com -0,65 pts.
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N.Y. finalizou as operações nesta terça-feira com leve queda, a posição março oscilou entre a máxima de +2,00 e mínima de -1,65 pontos fechando com -0,65 pts.
O dólar comercial avançou 1,86%, cotado a R$ 4,0710. Os investidores estavam apreensivos com as incertezas políticas e econômicas no Brasil, mas certa tranquilidade no exterior limitou uma maior alta do dólar. As preocupações locais se contrapunham ao contexto externo mais tranquilo nesta sessão. Investidores estavam otimistas com a alta da Bolsa chinesa, que subiu 3,32% e atingiu o maior valor em três semanas.
Conforme boletim da Somar meteorologia, uma frente fria sobre a Região Sudeste causa chuva forte e abrangente sobre os Estados de São Paulo e do Paraná e no sul de Minas Gerais nesta terça-feira. Por outro lado, o tempo fica seco e quente na Bahia, nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo. Amanhã, a chuva não para, mas perde intensidade no Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Já entre a quinta-feira e o sábado, a chuva volta a intensificar-se entre a Mogiana e o sul de Minas Gerais. Até 25 de fevereiro, o tempo permanecerá abafado e com pancadas de chuva em boa parte das áreas produtoras. A precipitação mais intensa acontece entre o norte do Paraná e o centro de Minas Gerais. Por outro lado, o acumulado será baixo no Espírito Santo, Zona da Mata de Minas Gerais e sul da Bahia.
Nem mesmo a alta do dólar frente o real conseguiu impulsionar as exportações do café em janeiro. Dados do Ministério da Agricultura mostram que as vendas externas, no mês passado, apresentaram queda em volume e receita. Segundo o Informe Estatístico do Café, divulgado há pouco pela Pasta, o volume exportado caiu 7,56%, passando de 2,98 milhões de sacas de 60 kg em janeiro de 2015 para 2,75 milhões sacas no mês passado. O total financeiro oriundo dessas vendas também encolheu, passando de US$ 589 milhões para US$ 403,5 milhões – um recuo de 31,49%. Os números, que fazem parte do Informe Estatístico do Café, mostram ainda que, com exceção do café torrado e moído, todos os outros tipos apresentaram queda de receita nas exportações. Enquanto o torrado e moído obteve ganho de 97,52% na comparação entre janeiro de 2016 e igual mês do ano passado, o verde registrou queda de 33,48%, o solúvel recuou 4,94% e o seguimento classificado como outros extratos caiu 34,83%. Já em volume, o torrado e moído cresceu 147,42% no período e o solúvel 9,35%. O verde, que representa a maior parte do que é vendido para o exterior, registrou queda de 8,79% no volume; o segmento de Outros Extratos caiu 33,10%. Segundo o ministério, em janeiro, o café representou 8% do comércio exterior do agronegócio brasileiro. A União Europeia foi o principal mercado importador do café nacional. Outros mercados são os Estados Unidos, Japão, Turquia e Canadá. Fonte: Agência Estado.
A aprovação do registro definitivo dos defensivos Benevia (DuPont) e Voliam Targo (Syngenta), e utilizados no combate à broca do café (Hypothenemus hampei), foi comemorada pelo setor produtivo, que ainda aguarda a aprovação de mais dois produtos também eficazes no controle da praga. A doença, considerada a segunda mais grave da cultura, provoca prejuízos significativos na produtividade e na qualidade do café, gerando perdas em toda a cadeia produtiva. A aprovação acontece mais de dois anos após a proibição do Endosulfan, único produto até então registrado e eficiente no controle à praga. Desde a proibição do Endosulfan, em julho de 2013, os cafeicultores mineiros ficaram sem opção de produtos registrados para o controle da broca, o que aumentou o índice de infestação no Estado. Devido à pressão do setor produtivo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) aprovaram, recentemente, o registro definitivo dos defensivos Benevia e Voliam Targo. De acordo com o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das comissões de Cafeicultura da entidade e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, a broca precisa de monitoramento e controle efetivos, caso contrário os prejuízos são significativos. “A conquista do registro dos produtos é fundamental para o setor controlar a infestação da broca¬docafé e evitar prejuízos. A broca tem duas peculiaridades: a primeira é o prejuízo agronômico, já que interfere na produtividade, e a segunda é o comprometimento da qualidade. É uma praga perigosa e que desde a proibição do Endosulfan estamos discutindo com o governo sobre a necessidade de registrar novos produtos com eficácia comprovada”, observa. Fonte: Diário do Comércio via FAEMG. Para matéria completa acessem http://goo.gl/a91rx2 .
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