As condições climáticas mais favoráveis para o desenvolvimento das lavouras, diferente dos anos anteriores, indicam que o país pode registrar alta na produção deste ano após três quebras consecutivas.
A safra 2016/17 de café do Brasil deve ficar entre 48 e 50 milhões de sacas de 60 kg, é o que afirma o presidente do CNC (Conselho Nacional do Café), Silas Brasileiro. As condições climáticas mais favoráveis para o desenvolvimento das lavouras, diferente dos anos anteriores, indicam que o país pode registrar alta na produção deste ano após três quebras consecutivas. As informações são da CoffeeNetwork, divisão de café da INTL FCStone.
“O clima tem melhorado desde o final do ano passado e, com isso, as plantas se recuperaram da seca”, diz Silas Brasileiro. “No entanto, para este número se confirmar as condições climáticas precisam permanecer dentro da normalidade; caso contrário, se tivermos um período seca mais uma vez, como em 2014 e 2015, essa expectativa pode ser reduzida”.
Ainda segundo Brasileiro, as lavouras de arábica serão as responsáveis pelo aumento na safra deste ano. Além da melhora no clima, ele ressalta que a colheita é de alta bienalidade para a maioria das regiões. “As plantações de robusta, por sua vez, enfrentam condições climáticas adversas, especialmente no Espírito Santo, o principal produtor de conilon no Brasil, o que limita maiores expectativas para a variedade”, explica o presidente do CNC.
Vale lembrar que o IBGE divulgou na terça-feira (12) que a colheita brasileira da safra 2016/17 pode chegar a 49,7 milhões de sacas de 60 kg, ante 44,2 milhões de sacas em 2015. A projeção reflete as boas floradas registradas no ano passado e o desenvolvimento regular dos chumbinhos nas principais áreas produtoras.
Fonte: Notícias Agrícolas (Jhonatas Simião) (Com informações da CoffeeNetwork)