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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 500,00 |
R$ 460,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 500,00 |
R$ 460,00 |
Março/2016 |
115,90 |
+1,10 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 490,00 |
R$ 450,00 |
Maio/2016 |
118,15 |
+1,05 |
Cerrado |
R$ 510,00 |
R$ 470,00 |
Setembro/2016 |
122,10 |
+1,00 |
Bahiano |
R$ 490,00 |
R$ 450,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Futuro 2016 – 6/7- 15%cat |
R$ 520,00 |
R$ 500,00 |
Março/2016 |
140,45 |
+1,30 |
Futuro 2017 – 6/7- 15%cat |
R$ 560,00 |
R$ 540,00 |
Setembro/2016 |
141,85 |
+1,15 |
Dólar Comercial: |
R$ 3,9980 |
Dezembro/2016 |
140,25 |
+1,10 |
N.Y. finalizou as operações nesta quinta-feira em alta, a posição março oscilou entre a mínima de -1,30 e máxima de +1,30 pontos fechando com +1,10 pts.
O dólar comercial teve o terceiro dia seguido de queda e voltou a fechar abaixo de R$ 4. A moeda norte-americana recuou 0,31%, cotado a R$ 3,9980. No contexto internacional os investidores continuavam preocupados com a economia da China e com a instabilidade dos preços do petróleo. Com isso, eles têm evitado investir em moedas de países emergentes. No cenário local, o mercado aguardava a reunião do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, após o fechamento dos mercados.
Conforme boletim da Somar Meteorologia, uma frente fria na costa e instabilidades tropicais no interior do Brasil organizam a umidade da Amazônia e causam chuva intensa entre São Paulo e Minas Gerais hoje. De acordo com a simulação COSMO do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em alguns municípios próximos à Franca-SP, o acumulado de chuva poderá superar 100 milímetros. Nos próximos dias, a chuva forte permanecerá concentrada sobre o centro e norte do Brasil, região que engloba a Mogiana e o sul e o cerrado de Minas Gerais. Por outro lado, o sul da Bahia, norte do Estado do Espírito Santo e o nordeste de Minas Gerais permanecem com pouca chuva e temperatura elevada. No Paraná e na Alta Paulista, depois das tempestades do início da semana, também não há previsão de chuva significativa nos próximos dias. Por volta de 20 de janeiro, a chuva mais intensa afasta-se da maior parte das áreas produtoras, devendo retornar nos últimos dias de janeiro.
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto que quer dificultar a importação do café verde, in natura ou grão cru.O objetivo da proposta (PL 1712/15), de autoria do deputado Evair de Melo (PV-ES), é proteger a cadeia produtiva brasileira da concorrência de países que conseguem produzir mais barato. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café. São quase 300 mil cafeicultores e 8 milhões de empregos. As exigências sociais e ambientais para o setor estão entre as mais rígidas do cenário internacional, segundo o Ministério da Agricultura. A proposta é que a Câmara de Comércio Exterior ( Camex), possa estabelecer uma regra geral que restrinja a entrada do café produzido em países que não tenham leis ambientais tão rígidas quanto às brasileiras. Hoje, essa barreira não existe. Quem quiser importar café ou qualquer produto de origem vegetal, só precisa ter a autorização do Ministério da Agricultura, que faz a Análise de Risco de Pragas. Após isso, o Ministério do Desenvolvimento libera a licença de importação. Para matéria completa acessem http://goo.gl/w4fa6X . Fonte: Agência Câmara Notícias.
O consumo de café no Brasil registrou leve crescimento de 0,86% nos 12 meses compreendidos entre novembro de 2014 e outubro de 2015, totalizando 20,508 milhões de sacas de 60 kg. O consumo per capita em 2015 foi 4,90 kg/habitante/ano de café torrado e moído (6,12 kg de café verde em grão), o equivalente a 81 litros/habitante/ano. O levantamento é da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), com base em dados da área de Pesquisa da entidade. De acordo com a Abic, as vendas do setor em 2015 podem ter alcançado R$ 7,4 bilhões. Em contrapartida, a diferença dos índices de variação entre matéria-prima e o produto final evidencia que a indústria chegou ao fim de 2015 com seus custos muito pressionados. “Reajustes nos combustíveis, energia elétrica, gás, câmbio e mão de obra continuarão a pressionar os custos da indústria neste início de 2016”, informa em comunicado o diretor executivo da Abic, Nathan Herszkowicz. A Abic avalia que o cenário para agronegócio café mostra que, em virtude do efeito da seca e das altas temperaturas no Espírito Santo, que resultaram numa previsão de quebra da segunda safra seguida, as cotações mundiais e internas do grão se elevaram acentuadamente. O dólar valorizado está tornando o grão brasileiro ainda mais competitivo e ampliando as exportações, inclusive do conilon (robusta). Sendo matéria-prima importante para a indústria de café, os altos preços do conilon aumentaram o custo do blend, pressionado os preços do café industrializado para os consumidores. O café arábica tipo 6 aumentou em media 2,7%, para R$ 503,00 a saca em dezembro passado, enquanto o café conilon variou 26,8%, para R$ 361,00 a saca, no ano. Enquanto isto, segundo pesquisas na cidade de São Paulo, de janeiro a dezembro de 2015, os preços dos cafés Tradicionais, nas prateleiras do varejo, subiram 16,1%, para R$ 16,17/kg, enquanto os cafés Gourmet aumentaram 0,3%, alcançando R$ 48,66/kg em média. A Abic observa que o consumo de café em monodoses, seja na forma de cafés expressos, seja em sachês ou em cápsulas, está crescendo acentuadamente. Segundo a pesquisa da Euromonitor, as vendas em valor das cápsulas em 2015 alcançaram R$ 1,4 bilhão, com estimativa de que atinjam R$ 2,96 bilhões em 2019. O consumo de cápsulas continuará concentrado em casa e o alto preço fora de casa é a principal razão para a queda do consumo neste segmento. “As pessoas têm procurado diferentes variações como os cafés gourmet, existindo uma consistente evolução para atender aqueles mais atentos à diferenciação de regiões, sabores, certificações, entre outros”, avalia Nathan. 2016 – Para 2016, a Abic estima que o consumo de café volte a crescer moderadamente, por causa do atual cenário político-econômico, alcançando 21 milhões de sacas no ano. “A diversidade de produtos oferecidos, com maior qualidade, muitos deles certificados pelo Programa de Qualidade do Café (PQC) da Abic, e sustentáveis, têm mantido o interesse dos consumidores”, avalia o presidente em exercício da entidade, Ricardo de Sousa Silveira. O ritmo de crescimento do consumo interno leva a Abic a reforçar a sua tese de que é preciso estimular a demanda de café investindo muito mais em marketing, publicidade, diferenciação e inovação de produtos. A associação está debruçada na elaboração de iniciativas que destaquem os atributos do café e os seus benefícios para a saúde, energia e bem-estar, que serão os princípios a explorar, neste período pré-Olimpíadas e posteriores, de modo a criar uma relação estreita entre a vida saudável, com a energia e o prazer que o consumo de café propicia. “Os resultados dessas ações serão positivos para todos os setores”, prevê Ricardo Silveira. Fonte: Agência Estado.
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