Cafés capixabas entre os dez melhores do país

8 de dezembro de 2015 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

Esta foi a opinião do Júri Técnico do 12º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café. Agora é a vez de os Grupos de Consumidores dizerem o que pensam
 
O café representa uma importante matéria-prima da economia capixaba, desde os primórdios – e continua. Em números gerais, o Espírito Santo é responsável por 20% da produção mundial e por 78% da produção nacional do café Conilon, com 9,9 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Se por um lado a quantidade é representativa, a quinta e a sétima colocação conquistadas na primeira fase do 12º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café provam que a qualidade não foi deixada de lado.

Eles, agora, serão avaliados pelos Grupos de Consumidores em um evento realizado no dia 11 de dezembro, no Salão da Indústria (Findes), pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), com coordenação do Sindicato das Indústrias de Café do ES (Sincafé). Antes, porém, estes consumidores receberão informações sobre café e qualidade, transmitidas por técnicos da Abic, que orientarão as provas.

De acordo com o Júri Técnico da premiação, na classificação por categoria, o café com melhor nota de Qualidade Global “Natural” foi o do produtor José Alexandre Abreu de Lacerda, da cidade Dores do Rio Preto, do Espírito Santo, que obteve a nota de 8,33 pontos, ficando na sétima colocação geral. Outro capixaba entre os melhores, Miguel Messias, do Sítio Bom Jardim, em Muniz Freire, está na quinta colocação geral e em terceiro na categoria “Microlote”, com 8,49 pontos.
 
Opinião dos Consumidores
 
Apesar de as notas do Júri Técnico e do Grupo de Consumidores terem pesos distintos, esta será a primeira vez que o gosto dos consumidores será levado em consideração na avaliação dos lotes. “Os brasileiros estão cada vez mais exigentes quando o assunto é qualidade. Por isto, nada mais justo do que consumidores comuns terem acesso ao produto, bem como a oportunidade de julgá-lo, tendo a sua opinião levada em consideração em um concurso. Sem dúvidas traz uma justa e positiva aproximação entre o fornecedor e o seu potencial consumidor nunca antes vista”, destaca o presidente do Sindicato das Indústrias de Café do ES (Sincafé), Egídio Malanquini.
 
Além do Grupo de Consumidores e do Júri Técnico, o 12º Concurso Nacional levará em conta a sustentabilidade da produção no campo e essa nota também terá um peso específico, servindo para compor a Nota de Qualidade Global final, que definirá os campeões.
 
O Concurso encerra com um leilão dos 10 lotes finalistas, que podem ser adquiridos por indústrias, cafeterias, exportadores e empresas que desejam ter acesso a lotes raros, exclusivos e excepcionais dos cafés concorrentes.
 

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