O café produzido por Antonio Rigno de Oliveira na Chácara São Judas Tadeu, em Piatã, na Chapada Diamantina, no Planalto da Bahia, sagrou-se o campeão do Cup of Excellence – Pulped Naturals 2015, certame realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Alliance for Coffee Excellence (ACE) e com patrocínio do Sebrae. Com 91,22 pontos na escala de 0 (zero) a 100 do concurso, o lote superou as outras 44 amostras finalistas – de um total de 364 inscritas – e obteve a chancela de café presidencial por obter nota superior a 90 pontos.
Também considerado um café presidencial pelo júri internacional, o segundo colocado no Cup of Excellence – Pulped Naturals 2015 foi o do produtor Cândido Vladimir Ladeira Rosa – campeão do concurso em 2009 e 2014 –, também de Piatã, com seu lote avaliado em 90,03 pontos. No total, o principal concurso de qualidade para café cereja descascado e/ou despolpado do Brasil teve 22 vencedores, que representam sete origens produtoras do País: Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas; Chapada Diamantina, no Planalto da Bahia; Indicação de Procedência do Norte Pioneiro do Paraná; Montanhas do Espírito Santo; Sul de Minas Gerais; Matas de Minas Gerais; e Média Mogiana, em São Paulo. O resultado completo pode ser acessado no site da BSCA (http://bsca.com.br/cup-of-excellence.php?id=27).
Segundo Vanusia Nogueira, coordenadora nacional do concurso, após a análise de um júri extremamente profissional e maduro, o fato de sete regiões produtoras marcarem presença entre as vencedoras evidencia a proliferação do foco em qualidade que os produtores brasileiros adquiriram com a evolução do certame. “O Cup of Excellence nasceu em 1999, aqui no Brasil, e, de lá para cá, vem escrevendo uma linda história de contribuição à cadeia do café, em especial aos produtores, com estímulo a melhores tratos culturais e, principalmente, à altíssima agregação de valor ao seu produto”, comemora.
O presidente da Associação, Silvio Leite, recorda, ainda, que o Brasil é o maior e mais sustentável produtor de café do mundo. “Nesse sentido, a atuação da BSCA junto com a Apex-Brasil, a ACE e o Sebrae no Cup of Excellence é fundamental para que os compradores e degustadores internacionais conheçam a sustentabilidade de nossa produção, com respeito ao meio ambiente e ao social, tomem ciência de nossa diversidade e da qualidade dos cafés que oferecemos, fatores que, unidos, fazem do Brasil a nação do café”, completa.
Para o campeão do concurso, que é sogro do segundo colocado Cândido Rosa e da 12ª colocada Zora Yonara Macedo Pina Oliveira, produtora no sítio Tijuco, também em Piatã, o destaque que a família vem obtendo no Cup of Excellence se deve ao fato de a região possuir um excelente microclima e seus cafés serem plantados em uma altitude superior a 1.200 metros. “Mas não é só isso. Temos também uma equipe pequena, de 15 colaboradores, que trabalha conosco nas três propriedades ao longo de todo o ano e que é responsável por grande parte desse sucesso. Desde a nossa primeira conquista no Cup fizemos questão de dividir o resultado: cada um dos colaboradores ganhou uma moto. Este ano, a depender do resultado do leilão, o prêmio será ainda melhor”, revela Antonio Rigno, responsável pelo processo produtivo da família.
O cafeicultor finaliza lembrando que o serviço árduo na produção de café especial demanda empenho 24 horas por dia e que o bom desempenho é reflexo do amor pelo trabalho. “Nossa família tem essa disponibilidade porque amamos o café acima de tudo. E esse amor se traduz na qualidade de nosso produto”, finaliza Rigno.
A partir de agora, os olhos dos principais compradores de café especial do mundo se voltarão ao Brasil, em especial no dia 1º de dezembro, data em que irão a leilão os 22 vencedores do Cup of Excellence – Pulped Naturals 2015. O pregão será realizado via internet e, historicamente, registra preços pagos aos produtores muito superiores aos praticados no mercado convencional. No ano passado, o leilão dos vencedores do concurso registrou dois recordes: o valor de *R$ 16.646,48 por saca de 60 kg (US$ 50,20 por libra-peso) pago ao lote campeão e o preço médio de *R$ 3.863,44(US$ 11,65/lb), que foram os maiores na história do certame no Brasil. Ao final, todos os produtos foram arrematados, gerando uma arrecadação total de *R$ 1.267.422,15 (US$ 505.553,31).
O campeão Candido Vladimir Ladeia Rosa recebeu o maior lance no pregão, exatamente o valor recorde, que foi pago pelo pool entre as empresas Maruyama Coffee, Time’s Club, Kyokuto Fadie Corporation, Yamada Coffee, Bontain Coffee (Japão), Campos Coffee (Austrália), Orsir Coffee(Taiwan) e Coffee Tree Roasters (EUA). O lote de 16 sacas produzidas na Chácara Ouro Verde gerou uma arrecadação total de *R$ 266.301,56 (US$ 106.223,20). Na comparação com o fechamento de 26 de novembro na Bolsa de Nova York – principal plataforma de comercialização de café no mundo –, que foi de *R$ 644,17 (US$ 256,95) por saca, houve uma substancial alta de aproximadamente 2.500%.
* Dólar comercial cotado a R$ 2,507, conforme fechamento de 26/11/2014.
Fonte: BSCA
Produtores do município baiano ocuparam as duas primeiras posições do concurso; no total, certame teve 22 vencedores, de sete regiões produtoras do Brasil
O café produzido por Antonio Rigno de Oliveira na Chácara São Judas Tadeu, em Piatã, na Chapada Diamantina, no Planalto da Bahia, sagrou-se o campeão do Cup of Excellence – Pulped Naturals 2015, certame realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Alliance for Coffee Excellence (ACE) e com patrocínio do Sebrae. Com 91,22 pontos na escala de 0 (zero) a 100 do concurso, o lote superou as outras 44 amostras finalistas – de um total de 364 inscritas – e obteve a chancela de café presidencial por obter nota superior a 90 pontos.
Também considerado um café presidencial pelo júri internacional, o segundo colocado no Cup of Excellence – Pulped Naturals 2015 foi o do produtor Cândido Vladimir Ladeira Rosa – campeão do concurso em 2009 e 2014 –, também de Piatã, com seu lote avaliado em 90,03 pontos. No total, o principal concurso de qualidade para café cereja descascado e/ou despolpado do Brasil teve 22 vencedores, que representam sete origens produtoras do País: Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas; Chapada Diamantina, no Planalto da Bahia; Indicação de Procedência do Norte Pioneiro do Paraná; Montanhas do Espírito Santo; Sul de Minas Gerais; Matas de Minas Gerais; e Média Mogiana, em São Paulo. O resultado completo pode ser acessado no site da BSCA (http://bsca.com.br/cup-of-excellence.php?id=27).
Segundo Vanusia Nogueira, coordenadora nacional do concurso, após a análise de um júri extremamente profissional e maduro, o fato de sete regiões produtoras marcarem presença entre as vencedoras evidencia a proliferação do foco em qualidade que os produtores brasileiros adquiriram com a evolução do certame. “O Cup of Excellence nasceu em 1999, aqui no Brasil, e, de lá para cá, vem escrevendo uma linda história de contribuição à cadeia do café, em especial aos produtores, com estímulo a melhores tratos culturais e, principalmente, à altíssima agregação de valor ao seu produto”, comemora.
O presidente da Associação, Silvio Leite, recorda, ainda, que o Brasil é o maior e mais sustentável produtor de café do mundo. “Nesse sentido, a atuação da BSCA junto com a Apex-Brasil, a ACE e o Sebrae no Cup of Excellence é fundamental para que os compradores e degustadores internacionais conheçam a sustentabilidade de nossa produção, com respeito ao meio ambiente e ao social, tomem ciência de nossa diversidade e da qualidade dos cafés que oferecemos, fatores que, unidos, fazem do Brasil a nação do café”, completa.
Para o campeão do concurso, que é sogro do segundo colocado Cândido Rosa e da 12ª colocada Zora Yonara Macedo Pina Oliveira, produtora no sítio Tijuco, também em Piatã, o destaque que a família vem obtendo no Cup of Excellence se deve ao fato de a região possuir um excelente microclima e seus cafés serem plantados em uma altitude superior a 1.200 metros. “Mas não é só isso. Temos também uma equipe pequena, de 15 colaboradores, que trabalha conosco nas três propriedades ao longo de todo o ano e que é responsável por grande parte desse sucesso. Desde a nossa primeira conquista no Cup fizemos questão de dividir o resultado: cada um dos colaboradores ganhou uma moto. Este ano, a depender do resultado do leilão, o prêmio será ainda melhor”, revela Antonio Rigno, responsável pelo processo produtivo da família.
O cafeicultor finaliza lembrando que o serviço árduo na produção de café especial demanda empenho 24 horas por dia e que o bom desempenho é reflexo do amor pelo trabalho. “Nossa família tem essa disponibilidade porque amamos o café acima de tudo. E esse amor se traduz na qualidade de nosso produto”, finaliza Rigno.
A partir de agora, os olhos dos principais compradores de café especial do mundo se voltarão ao Brasil, em especial no dia 1º de dezembro, data em que irão a leilão os 22 vencedores do Cup of Excellence – Pulped Naturals 2015. O pregão será realizado via internet e, historicamente, registra preços pagos aos produtores muito superiores aos praticados no mercado convencional. No ano passado, o leilão dos vencedores do concurso registrou dois recordes: o valor de *R$ 16.646,48 por saca de 60 kg (US$ 50,20 por libra-peso) pago ao lote campeão e o preço médio de *R$ 3.863,44 (US$ 11,65/lb), que foram os maiores na história do certame no Brasil. Ao final, todos os produtos foram arrematados, gerando uma arrecadação total de *R$ 1.267.422,15 (US$ 505.553,31).
O campeão Candido Vladimir Ladeia Rosa recebeu o maior lance no pregão, exatamente o valor recorde, que foi pago pelo pool entre as empresas Maruyama Coffee, Time’s Club, Kyokuto Fadie Corporation, Yamada Coffee, Bontain Coffee (Japão), Campos Coffee (Austrália), Orsir Coffee (Taiwan) e Coffee Tree Roasters (EUA). O lote de 16 sacas produzidas na Chácara Ouro Verde gerou uma arrecadação total de *R$ 266.301,56 (US$ 106.223,20). Na comparação com o fechamento de 26 de novembro na Bolsa de Nova York – principal plataforma de comercialização de café no mundo –, que foi de *R$ 644,17 (US$ 256,95) por saca, houve uma substancial alta de aproximadamente 2.500%.
* Dólar comercial cotado a R$ 2,507, conforme fechamento de 26/11/2014.