Durante a 18 edição da Expocafé, evento
realizado na semana passada em Três Pontas, no sul de Minas Gerais, entidades como a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) pediram maiorenvolvimento do setor privado na área de pesquisa.
Segundo o presidente da Epamig, Rui da Silva Verneque a entidade recebe do
governo estadual cerca de R$ 80 milhões por ano, recursos que praticamente
cobrem apenas gastos com folha de pagamento.
O gerente-geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, vai na mesma linha: “A
participação do setor privado, hoje, na área de pesquisas, é ainda muito
incipiente”, disse ele em entrevista exclusiva à Agência SAFRAS durante a
Expocafé.
Conforme o dirigente da Embrapa Café, o setor privado atua hoje na área
de pesquisas dentro do Consórcio Pesquisa Café através de cooperativas,
através de programas de transferência de tecnologias.
Dentro desses programas, é transmitida aos produtores de café a forma
adequada de manejar sua cultura, desde a aplicação dos tratos culturais até o
momento de pós-colheita. “Isso já é importante. Mas é preciso maior
presença da iniciativa privada dentro dos órgãos oficiais de pesquisa”,
alertou Bartholo.
Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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