Para pesquisador, efeito negativo do veranico ocorrido em janeiro no estado foi superestimado
O pesquisador do Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro (CEI/FJP), instituição de pesquisa vinculada ao governo do Estado, Thiago Almeida (CEI/FJP), disse que o efeito negativo do veranico ocorrido em janeiro em Minas Gerais nas lavouras de café da Zona da Mata e algumas regiões do sul do Estado foi superestimado. “O ano é de safra baixa no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, noroeste e norte de Minas Gerais. Mas será bom na Zona da Mata e em microrregiões no sul de Minas”, disse durante o seminário “Conjuntura Econômica de Minas Gerais”, organizado pela Fundação.
Um cenário mais positivo da safra nessas regiões foi o que impulsionou a revisão da projeção do volume produzido na safra 2015/2016 de café arábica. Conforme dados da FJP, até abril, esperava-se uma queda de 1% na comparação com a safra passada. Com os dados de maio, a expectativa passou para um crescimento de 2,8%. “As chuvas de fevereiro e maio também beneficiaram a cultura tanto em termos de enfolhamento quanto de retenção da carga produtiva”, explicou.
Em termos de preço da commodity, Almeida informou que, até maio, os valores subiram 14%, em média no Estado, justamente por especulações de um volume menor de produção. O especialista não quis comentar projeções para o ano, já que quer esperar ainda um pouco para ver se o incremento de produção na Zona da Mata e no sul de Minas se confirme, o que poderia ser um fator de pressão de baixa nas cotações.
Fonte: Globo Rural
30 Jun 2015
Belo Horizonte, 30 – O pesquisador do Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro (CEI/FJP), instituição de pesquisa vinculada ao governo do Estado, Thiago Almeida (CEI/FJP), disse que o efeito negativo do veranico ocorrido em janeiro em Minas Gerais nas lavouras de café da Zona da Mata e algumas regiões do sul do Estado foi superestimado. “O ano é de safra baixa no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, noroeste e norte de Minas Gerais. Mas será bom na Zona da Mata e em microrregiões no sul de Minas”, disse ao Broadcast Agro, durante o seminário “Conjuntura Econômica de Minas Gerais”, organizado pela Fundação.
Um cenário mais positivo da safra nessas regiões foi o que impulsionou a revisão da projeção do volume produzido na safra 2015/2016 de café arábica. Conforme dados da FJP, até abril, esperava-se uma queda de 1% na comparação com a safra passada. Com os dados de maio, a expectativa passou para um crescimento de 2,8%. “As chuvas de fevereiro e maio também beneficiaram a cultura tanto em termos de enfolhamento quanto de retenção da carga produtiva”, explicou.
Em termos de preço da commodity, Almeida informou que, até maio, os valores subiram 14%, em média no Estado, justamente por especulações de um volume menor de produção. O especialista não quis comentar projeções para o ano, já que quer esperar ainda um pouco para ver se o incremento de produção na Zona da Mata e no sul de Minas se confirme, o que poderia ser um fator de pressão de baixa nas cotações.
Fonte: Q10/Estadão Conteúdo