Por volta das 10h24, o vencimento julho/15 tinha 141,25 cents/lb com 225 pontos de alta, o setembro/15 registrava 144,05 cents/lb com 225 pontos positivos. Já o dezembro/15 anotava 147,80 cents/lb com valorização de 215 pontos.

Na sessão de ontem, o mercado chegou a operar nos dois campos ainda repercutindo as informações de expectativa de boa safra no Brasil. Mas virou no final e fechou com preços levemente mais altos motivado por recompras de fundos e especuladores. Agências de notícias informaram que os futuros do arábica acumulam perdas de 1,5% em abril, até ontem. Em 2015, essa desvalorização já é de cerca de 19,7%.

Vale lembrar que amanhã, no Brasil, em virtude do feriado de Dia do Trabalho, as praças de comercializalização não funcionam, assim como a BM&FBovespa. No entanto, em Nova York o expediente será normal.

Veja como fechou o mercado na quarta-feira:

Café: Após registrar intensa volatilidade, cotações do arábica encerram a 4ª feira com leve alta em NY

Nesta quarta-feira (29), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve alta em recompras após registrar intensa volatilidade durante a sessão.

O contrato maio/15 anotou 138,35 cents/lb com valorização de 20 pontos, o julho/15 fechou o dia com 139,05 cents/lb e avanço de 50 pontos, o setembro/15 teve 141,80 cents/lb com 45 pontos positivos e o vencimento dezembro/15, mais distante, registrou 145,65 cents/lb com alta de 35 pontos.

As cotações do arábica operaram nos dois campos no pregão de hoje, pela manhã e início da tarde o mercado repercutia as informações de expectativa de boa safra no Brasil, mesmo fundamento de segunda-feira. Agentes informaram que as árvores que foram prejudicadas com as condições climáticas adversas em 2014 conseguiram se recuperar e deverão produzir uma safra semelhante à obtida no ano passado.

Estimativas privadas divulgadas recentemente e reportadas pelo Notícias Agrícolas dão conta que a safra atual de café do País deve ficar entre 49 e 50,3 milhões de sacas de 60 kg. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por sua vez, em sua estimativa mais recente projeta uma produção entre 44,1 e 46,6 milhões de sacas. Os cafeicultores acreditam em colheita de no máximo 45 milhões de sacas devido as intempéries climáticas.

Após devolver praticamente todos os ganhos da sessão anterior durante quase todo o dia, o mercado virou no final e fechou com preços levemente mais altos motivado por recompras de fundos e especuladores.

De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, os investidores na bolsa continuam no processo de acomodação especulativa dos patamares, ante as recentes volatilidades presenciadas e assim, hoje, as cotações, ganharam sustentação. "Vale ressaltar, que na minha visão, o mercado já precificou o pior dos mundos, ou seja, já estamos alinhados as potencialidades de curtíssimo prazo", explica o analista.

Mercado interno

No Brasil, as praças de comercialização registraram poucos negócios e fecharam o dia com preços neutros ou mais altos. O setor produtivo continua arredio as conversas mercadológicas deixando as localidades dentro de um vazio de ofertas e expectativas.

Vale lembrar que na próxima sexta-feira (1º de maio) é feriado nacional do Dia do Trabalho e as praças do mercado interno não devem funcionar. 

O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Espírito Santo do Pinhal-SP com saca cotada a R$ 500,00 – estável. A maior variação no dia foi em Poços de Caldas-MG que teve baixa de 2,28% e a saca está cotada a R$ 471,00. 

O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé-MG com R$ 495,00 a saca e alta de 1,02%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças de comercialização.

O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG com R$ 470,00 a saca mesmo com queda de 2,08%. Também foi a maior variação no dia.

Na terça-feira (28), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 1,80% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 426,30.