JORNALISTAS CONHECEM A PRODUÇÃO CAFEEIRA DO SUL DE MINAS

Por Valeria Vilela


Equipe de profissionais visitaram a região para conhecer como é produzido o café do sul de Minas.

O Laboratório de Classificação e Degustação de Café do Curso Superior de Tecnologia em Cafeicultura do campus de Muzambinho recebeu jornalistas.  Os profissionais foram  recepcionados pelo diretor geral do Campus Luis Carlos Machado Rodigues, prefeitura municipal representada pelo secretario de Educação Cultura e Esporte Thiago Casagrande que falou do projetos Cinema e academia na área rural e Amog que contou um pouco das dificuldades dos produtores da região. A Emater, representada pelo extensionista Marco Ferreira Os jornalistas puderam conhecer a importância da cafeicultura para a região do Sul de Minas. Conheceram e realizaram o curso de classificação e degustação de café, sob coordenação do professor José Marcos Mendonça

O Laboratório encontra-se aberto diariamente das 12:30 às 16:30 horas para realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão.

 Após a aula de degustação de café com os formandos do Curso Superior de Tecnologia em Cafeicultura os profissionais foram conhecer a Associação dos produtores do bairro rural de Cachoeira do Cambui, viram de perto o projeto de beneficiamento do café.Que trouxe na safra passada uma geração de renda e melhoria na qualidade de vida dos moradores que conseguiram obter pela primeira vez classificação de bebida mole para o café beneficiado nas propriedades, com explica seu Paulo Gazoni, presidente da associação.O outro projeto que foi visitado foi o apiário do Cambuí, do apicultor Américo Goulart que esta em busca da certificação para o mel orgânico.

Os jornalistas conheceram as intalações e o processo de beneficiamento instalado na propriedade que segue normas rígidas de sustentabilidade e já tem as melgueiras rastreadas. Para o apicultor que faz cursos de aperfeiçoamento e viagem de estudo a parceria com a Emater, Sindicato Rural e apoio educacional do IFSuldeminas fazem a diferença na qualificação profissional. E com o conhecimento que podemos melhorar a qualidade do nosso produtor. O mel vem somar ao café é uma fonte de renda para os meses que temos que dar manutenção a lavoura. Mas produzir mel com a florada do café requer habilidade e técnica explica Américo.

No jantar os jornalista conversaram com Fernando Barbosa, o coordenador  do Forum da Cafeicultura que acontece nos dias 21 e 22 de abril em Muzambinho. O encontro vai reunir autoridades e produtores em busca de soluções para o marketing do café.

O segundo dia do Tour para Jornalistas, começou cedo e os profissionais foram a Juruaia conhecer as historias das mulheres empresárias que deixaram a luta na lavoura e conquistaram o mundo fabricando roupas intimas. Hoje, a economia local gira em torno do mercado lingerie, que busca sempre inovar e se destacar cada vez mais no mercado de moda íntima do país. “Nós fomos descobertos e hoje todos sabem que nossos produtos têm design diferenciado e um bom preço aliado à qualidade. O sucesso de Juruaia está totalmente ligado à garra e perseverança de nossos empresários, principalmente as mulheres,” destaca Tânia Mara Rezende, presidente da Associação Comercial de Juruaia. Foram visitadas 7 empresas: -Art Desejo (Dedel Gonçalves ,Intima Passion (Tania Mara Resende),Ouseuse (Rosana Marques), Laniclê Lingerie (Nilva Machado Trindade),Lindelucy (Lúcia Iario), Heisig Lingerie (Odair José de Carvalho),Del Laras (Maria José)
 


Após quatro horas pelas ruas do shopping a ceu aberto que é Juruaia, a cidade que produz 1,6 milhão de peças por mês e tem 9 mil habitantes, os profissionais foram conhecer a Femagri e perceberam como o agronegócio movimenta a economia regional. Com propostas de alternativas de renda como o espaço Gourmet montado pela Emater para que os visitantes fizessem cursos e conhecesse outras formas de consumir café além da bebida.


Em dia que o mercado reagiu com uma alta da saca  do café, Consultor em qualidade Aldir Teixeira, explica que  que demanda por cafés especiais aumenta a cada ano e Brasil tem potencial para ampliar a oferta desse tipo de produto. Produzir com qualidade agrega valor a produto final e pode fazer a diferença entre lucro e prejuízo. A feira deve de acordo com os organizadores movimentar mais de 60 milhões de reais em negócios.

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