Previsão de chuva no Brasil faz café recuar 1% na Bolsa de NY Os futuros do café arábica fecharam em queda ontem pela segunda sessão consecutiva na Bolsa de Nova York, com a previsão de clima mais úmido para regiões de cultivo do Brasil. A seca do começo deste ano reduziu a produção brasileira de café e a falta de umidade dos últimos meses já ameaça a próxima safra. De acordo com a Somar Meteorologia, chuvas devem atingir as áreas produtoras do Sudeste do País, cobrindo o norte de São Paulo e grande parte de Minas Gerais. Já a empresa de meteorologia DTN prevê chuvas mais fortes para o começo da próxima semana, o que deve favorecer a florada nos cafezais. O contrato com vencimento em dezembro caiu 1,1% e fechou a 187,60 centavos de dólar por libra-peso.
O algodão cedeu 1,3%, apesar de dados terem indicado demanda firme pelo produto norteamericano.
O governo informou que o país vendeu mais de 40 mil toneladas de algodão ao exterior na semana passada, quase o dobro da média das últimas semanas. Segundo analistas, um aumento das exportações já era esperado por conta do preço baixo da commodity. Além disso, o número foi ofuscado pela perspectiva de estoques mundiais abundantes.
Na Bolsa de Chicago, a Soja recuou 1,8%. O clima no Meio-Oeste dos EUA deve continuar predominantemente seco nos próximos dias, permitindo que a colheita da oleaginosa no país seja concluída em breve. Com os trabalhos encerrados, participantes esperam que agricultores comecem a liberar seus estoques, aumentando a disponibilidade do grão.
Fonte: Angelo Ikeda, O Estado de S. Paulo