Leilão dos cafés premiados de São Paulo segue até dia 6/11

31/10/2014
Preço de abertura é de R$ 828,15 a saca, valor 50% acima da cotação da BMF do dia 27/10

31 de outubro de 2014 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado


Começou quarta-feira (29) e segue até dia 6 de novembro o leilão dos 10 lotes finalistas das categorias Cereja Descascado / Despolpado, Natural e Microlote do 13º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo. Podem participar indústrias de café, cafeterias, restaurantes e demais pessoas jurídicas interessadas. O preço mínimo de abertura foi estipulado em R$ 828,15, valor 50% acima da cotação da BM&F de segunda-feira (27), conforme determina o regulamento.
 
Para participar, o interessado deve preencher a Ficha de Lance Comprador que está no site WWW.sindicafesp.com.br ou solicitar seu envio pelo fone (11) 3125 3160. Após o preenchimento, a ficha deve ser enviada para o e-mail camarasetorial@sindicafesp.com.br. Os lotes finalistas das categorias Cereja Descascado/Despolpado e Natural são de 8 sacas cada. Na categoria microlote, são de apenas 2 sacas cada. O comprador poderá adquirir todo o lote ou apenas 1 saca, ou mesmo sacas de diferentes finalistas.
 
O resultado do pregão, cujo valor dos lances dará o ranking final do concurso, será divulgado na tarde do dia 14 de novembro, no Museu do Café, em Santos, quando será feita a premiação dos produtores e das empresas campeãs (que são as que deram os maiores lances no leilão).
 
Os cafés adquiridos neste leilão serão industrializados e vão integrar a 12ª Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo, que será lançada dia 17 de dezembro. Em embalagens sofisticadas de 250 gramas e identificadas com selo numerado, esses cafés poderão ser adquiridos pelos consumidores em lojas gourmets ou nos sites das indústrias participantes que trabalham com e-commerce.
 
Seleção dos cafés premiados
 
A escolha do melhores cafés esteve a cargo da Comissão Julgadora que, na semana passada (22 e 23) avaliou sensorialmente os 82 lotes inscritos nesta edição, todos finalistas dos certames regionais promovidos por associações, cooperativas e sindicatos rurais. Do total inscrito, apenas 10 foram finalistas, sendo 4 na categoria Cereja Descascado, 4 na categoria Café Natural e 2 Microlotes.
 
O campeão geral do concurso foi o café do produtor Arnaldo Alves Vieira, da Fazenda Baobá, de São Sebastião da Grama, com a nota final de 9,07 pontos, em uma escala de zero a 10. Pela pontuação, o lote de Arnaldo Alves Vieira conquistou também o 1º lugar na categoria Cereja Descascado.
 
Na categoria Café Natural, o 1º lugar foi conquistado pelo lote do produtor José Cóvis Borger, do Sítio Gruta São Francisco, de Divinolândia. Seu café obteve a nota 8,83 pontos. E na categoria Microlote o vencedor foi o café produzido por Marcio Anghinoni Marchi, do Sitio Santa Rosa de Lima, de Serra Negra, que obteve a nota 8,8.
 
A Comissão Julgadora foi integrada pelos especialistas Aloísio Aparecido Lusvaldi Barca (BM&F), Clóvis Venâncio de Jesus (ABIC), Camila Arcanjo (CPC-Sindicafé-SP), Aline de Oliveira Garcia (ITAL), Nilton Ribeiro (ACS), Reinaldo Pereira (CeCafé), Elias Generoso (BSCA) e Gerson Silva Giomo (IAC). Eduardo Carvalhaes Junior coordenou os trabalhos. Todas as etapas do concurso foramo fiscalizadas pela Apply Auditores Associados.
 
O concurso é uma promoção da Câmara Setorial de Café de São Paulo e da CODEAGRO – Coordenadoria de Agronegócios da Secretaria da Agricultura do Estado, e conta com a parceria do Sindicato das Indústrias de Café de São Paulo, da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café, da ACS – Associação Comercial de Santos e do Museu do Café. 


Os 10 Cafés Premiados de São Paulo


Leilões de Café - Tabela 1


Leilões de Café - Tabela 2


Leilões de Café - Tabela 3


Esta 13ª edição do concurso contou com a participação das seguintes cooperativas, sindicatos e associações, que inscreveram os cafés vencedores de suas regiões:
 
Associação Agropecuária de Barra Grande de Caconde;
AMSC – Alta Mogiana Specialty Coffees;
Associação dos Cafeicultores do Vale da Grama;
Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia;
Associação dos Produtores de Café de Dois Córregos;
Associação dos Produtores de Cafés Especiais de Santa Luzia;
Cocapec – Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas;
Coopemar – Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Marília;
Coperjau – Cooperativa Agrícola da Zona do Jahu;
Coopinhal – Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal;
Sindicato Rural de Amparo;
Sindicato Rural de Torrinha e
Associação dos Produtores Rurais Norte Alegriense, de Santo Antônio da Alegria.


Fonte: Tempo de Comunicação

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