07/10/2014 – As principais regiões produtores de café arábica do Brasil registram seca desde o início do ano. A falta de chuva que deve prejudicar significativamente a próxima safra, mas também casou perdas para a safra 2014/15 que está praticamente colhida e sendo comercializada. No Sul de Minas Gerais, as precipitações irregulares e de pouco volume que caíram não foram suficientes para reverter o déficit hídrico.
Algumas cidades da região apresentam déficit superior a 150 mm, momento em que o café entra em estado de murcha prejudicando tanto o desenvolvimento da planta quanto o ‘pegamento’ da florada. Com isso, algumas cooperativas acreditam que fatalmente as perdas da próxima safra podem ser ainda maiores.
De acordo com o presidente da Cocatrel, Francisco Miranda Filho, a quebra na produção na cidade de Três Pontas-MG chega a 40% em relação à safra passada – a Cocatrel deve receber menos de um milhão de sacas. “Estimamos receber no máximo um milhão de sacas nesta safra, isso com crescimento no número de associados da Cocatrel”, afirma.
De acordo com Filho, em outras cidades a realidade é parecida. Ele estima que na região Sul de Minas a quebra seja em torno de 30% a 40%.
Na Cooparaíso, a situação não é diferente, de acordo com o gerente de gestão de agronegócio, Marcelo Almeida, a safra atual da cooperativa também registra queda. “Com a estiagem na região nós colhemos 2,545 milhões de sacas de café, uma quebra de 25% em relação ao esperado. A qualidade de bebida foi boa, mas no aspecto o café deixou a desejar. Precisamos colher um volume muito grande para separar os melhores grãos”, diz.
As chuvas do final do mês de setembro até induziram duas pequenas floradas. Porém, existem dúvidas quanto ao ‘pegamento’ visto que as lavouras estão desfolhadas. “Se não tiver folha, não tem ‘pegamento’. Então nós estamos aguardando a chuva que vem na segunda quinzena do mês de outubro para saber a situação dos cafés”, diz o gerente de gestão de agronegócio da Cooparaíso.
Fonte: Notícias Agrícolas
06/10/2014
As principais regiões produtores de café arábica do Brasil registram seca desde o início do ano. A falta de chuva que deve prejudicar significativamente a próxima safra, mas também casou perdas para a safra 2014/15 que está praticamente colhida e sendo comercializada. No Sul de Minas Gerais, as precipitações irregulares e de pouco volume que caíram não foram suficientes para reverter o déficit hídrico.
Algumas cidades da região apresentam déficit superior a 150 mm, momento em que o café entra em estado de murcha prejudicando tanto o desenvolvimento da planta quanto o ‘pegamento’ da florada. Com isso, algumas cooperativas acreditam que fatalmente as perdas da próxima safra podem ser ainda maiores.
De acordo com o presidente da Cocatrel, Francisco Miranda Filho, a quebra na produção na cidade de Três Pontas-MG chega a 40% em relação à safra passada – a Cocatrel deve receber menos de um milhão de sacas. “Estimamos receber no máximo um milhão de sacas nesta safra, isso com crescimento no número de associados da Cocatrel”, afirma.
De acordo com Filho, em outras cidades a realidade é parecida. Ele estima que na região Sul de Minas a quebra seja em torno de 30% a 40%.
Na Cooparaíso, a situação não é diferente, de acordo com o gerente de gestão de agronegócio, Marcelo Almeida, a safra atual da cooperativa também registra queda. “Com a estiagem na região nós colhemos 2,545 milhões de sacas de café, uma quebra de 25% em relação ao esperado. A qualidade de bebida foi boa, mas no aspecto o café deixou a desejar. Precisamos colher um volume muito grande para separar os melhores grãos”, diz.
As chuvas do final do mês de setembro até induziram duas pequenas floradas. Porém, existem dúvidas quanto ao ‘pegamento’ visto que as lavouras estão desfolhadas. “Se não tiver folha, não tem ‘pegamento’. Então nós estamos aguardando a chuva que vem na segunda quinzena do mês de outubro para saber a situação dos cafés”, diz o gerente de gestão de agronegócio da Cooparaíso.
Fonte: Notícias Agrícolas // Jhonatas Simião