COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizaram a quinta-feira com forte queda

25 de setembro de 2014 | Sem comentários Cotações Mercado










Infocafé de 25/09/14.
    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 450,00 R$ 430,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 450,00 R$ 430,00 Dezembro/2014 182,30 -6,80
Alta Paulista/Paranaense R$ 440,00 R$ 420,00    Março/2015 186,50 -6,75
Cerrado R$ 460,00 R$ 440,00 Maio/2015 188,95 -6,75
Bahiano R$ 450,00 R$ 420,00     
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação 
Dezembro/2014 217,40 -7,95
Março/2015 222,85 -7,85
Dólar Comercial: R$ 2,4300 Setembro/2015 227,10 -7,70



As operações em N.Y. finalizaram a quinta-feira com forte queda, a posição dezembro atingiu na mínima do dia -9,65 pontos , finalizando com -6,80 pts. 

No mercado cambial o dólar comercial subiu 1,95%, cotado à R$2,4300. É a maior alta diária desde o dia 5 de novembro do ano passado (1,98%) e o maior valor de fechamento desde 3 de fevereiro deste ano (R$ 2,44).Na véspera, o Banco Central havia aumentado a oferta de contratos de dólar em leilões. Além da intervenção diária, que continua no mesmo volume desde junho, periodicamente, o BC tem realizado leilões adicionais para estender o vencimento de outros contratos. Essa oferta mais que dobrou, saindo de 6.000 contratos para 15 mil ofertados por dia. Assim, o BC deve chegar perto de negociar todos os contratos que venceriam em outubro. Mesmo com a medida, que era esperada pelo mercado, o dólar registrou ganhos significativos nesta sessão. Segundo analistas consultados pela agência de notícias Reuters, investidores estariam comprando dólares para se “proteger” contra um possível avanço de Dilma Rousseff nas próximas pesquisas eleitorais. A atual presidente do Brasil e candidata à reeleição tem sido alvo de críticas de investidores e especialistas por causa da condução da política econômica no país, considerada muito intervencionista. 

Segundo boletim da Somar Meteorologia, áreas de instabilidade cobrem grande parte do cinturão produtor de café, onde atua uma frente fria. A parte mais ativa desse sistema permanece sobre o Paraná e faixa sul de São Paulo, onde os volumes de chuva devem ser mais elevados até o sábado. Nas demais regiões, temos muita nebulosidade e chuvas com volumes mais baixos, mas que devem atingir regiões produtoras de café nos próximos dias. Até pelo menos o sábado, temos condições para chuva na maior parte do cinturão produtor de café, com exceção apenas do Cerrado e zona da Mata. Na segunda-feira, as áreas de chuva mais forte recuam para o sul do Brasil, mas regiões de instabilidade mantêm as chuvas em Minas Gerais. Os modelos de previ são mantêm a indicação de pancadas de chuva sobre todas as regiões produtoras de café durante os últimos dias de Setembro e primeiros dias de Outubro. 

Novas cultivares de café arábica já estão disponíveis para plantio por parte dos cafeicultores, depois que seu registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi feito recentemente, em junho de 2014, pela Fundação Procafé. São quatro cultivares denominadas Guará, Beija Flor, Asabranca e Siriema AS 1, materiais genéticos que reúnem boas característica vegetativas e produtivas. São todos com plantas de porte baixo, possuem boa produtividade e vigor, também todos com resistência à ferrugem e, no caso da Siriema, também resistência ao bicho mineiro. As cultivares Guará e Beija Flor são oriundas de seleções dentro do material de Catucai Vermelho, híbrido natural entre o Icatu e o Catuai, que apareceu em São José do Vale do Rio Preto (RJ), em 1984-85 , e que foi selecionado, em gerações sucessivas, na Fazenda Experimental de Varginha (MG) e em campos de diversas regiões cafeeiras. Guará descende da cv 20-15-476 e Beija Flor da cv 36-6-365. A cultivar Beija Flor – mostra-se com alto vigor e boa tolerância também a períodos de stress hídrico. Apresenta bons níveis de produtividade e maior resistência à ferrugem, sendo, em relação às demais, a com maturação mais precoce dos frutos, de cor vermelha. A cultivar Guará – depois de várias seleções feitas na região de cerrado, tem se mostrado muito produtiva, com boa tolerância à ferrugem e alto vigor, evidenciando, ainda, em trabalhos iniciais, maior tolerância à Pseudomonas. As plantas apresentam porte baixo, porém com maior altura em relação ao Catuai. Os frutos são vermelhos, de bom tamanho e de maturação média e mais uniforme. A cultivar Asabranca – é oriunda do material de Acauã, resultado do cruzamento, feito na década de 1980, no ex-IBC de Londrina, entre o Sarchimor 1668 e o Mundo Novo. As seleções em seguida foram feitas nas Fazendas Experimentais de Caratinga (MG) e Varginha e, mais recentemente, o material foi selecionado no cerrado mineiro, em Coromandel, onde foram destacadas as cvs 65 e 66, que apresentam alta produtividade e maior uniformidade de maturação. O nome Asa branca, um pássaro, como o Acauã, também do sertão, deve-se ao fato de que o material tem apresentado boa tolerância à seca. A resistência à ferrugem chega, até o momento, ao nível de imunidade, a tolerância ao nematoide M. exígua é boa, os frutos são de cor vermelho escura, quase vinho, e de maturação tardia. A cultivar Siriema AS 1 – é oriunda do material de Siriema, cruzamento entre C. arabica (M. Novo), com C. racemosa, com seleção em seguida e retrocruzamento com catimor, realizado na década de 1980, na Fazenda Experimental de Caratinga, seguindo-se seleções em Varginha e, mais recentemente, nos Campos de Coromandel e Varjão de Minas, no cerrado mineiro, região muito atacada pelo bicho mineiro. A cultivar tem porte baixo e menor diâmetro de copa, o que facilita para plantios mais adensados, o que compensa sua menor produtividade por planta. Sua grande vantagem é a resistência múltipla, aos dois principais problemas fitossanitários do cafeeiro: a ferrugem e o bicho mineiro. Ela se apresenta com alto nível de resistência mesmo quando reproduzida por sementes, o que tem sido difícil em outras seleções do Siriema, as quais vem sendo reproduzidas por clonagem. A outra vantagem é sua alta precocidade de maturação, o que dá para combinar bem em programas de colheita, especialmente em regiões muito frias. Os frutos são de cor amarela e apresentam grãos dentro da normalidade quanto a chochos, chatos e conchas. Mais informações sobre as características das cultivares e sobre a disponibilidade de sementes podem ser obtidas através do e-mail 
contato@fundacaoprocafe.com.br . Por J.B. Matiello, S.R. de Almeida, M.B. da Silva e Iran B. Ferreira, engenheiros Agrônomos Mapa e Fundação Procafé, e C.H.S. Carvalho, pesquisador da Embrapa Café.


 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini 

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COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizaram a quinta-feira com forte queda

4 de dezembro de 2008 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 04/12/08    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 262,00 R$ 252,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 262,00 R$ 252,00 Março/2009 106,15 -5,10
Alta Paulista/Paranaense R$ 258,00 R$ 248,00 Maio/2009 108,75 -5,05
Cerrado R$ 265,00 R$ 255,00 Setembro/2009 111,20 -5,00
Bahiano R$ 258,00 R$ 248,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 236,00 R$ 233,00 Março/2009 118,80 -5,05
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 238,00 R$ 236,00 Maio/2009 122,20 -5,20
Dólar Comercial: R$ 2,5190 Setembro/2009 128,50 -5,50

 

  As operações em N.Y. finalizaram a quinta-feira com forte queda, a posição março fechou o dia com – 5,10 pontos, sendo pressionada pelas perdas  nos mercados de petróleo e ações.  A valorização do dólar no início do dia e estimularam vendas de fundos e especuladores. Praticamente todas as commodities caíram nesta quinta-feira. No interno dia “travado” 

  O dólar comercial voltou se valorizar, pela sexta sessão consecutiva, atingindo R$ 2,5190, a maior cotação desde 29 de abril de 2005. Durante a jornada, a cotação oscilou entre os terrenos positivo e negativo, mas no final dos negócios mostrou fôlego, alcançando as máximas do dia. A moeda encerrou em alta de 1,78%, tento oscilado de R$ 2,5310 (+2,26%) no teto a R$ 2,4650 no piso (-0,40%). Desse modo, a cotação já acumula ganho de 8,86% em dezembro, contabilizando uma elevação de 41,92% em 2008. O giro interbancário hoje somava US$ 1,7 bilhão às 16h30. Ontem, o giro encerrou em cerca de US$ 2,676 bilhões. Conforme outro operador, a aceleração no final da sessão pode ter refletido um movimento de zeragem de posição, daqueles investidores que teriam assumido posições vendidas na expectativa de que o Banco Central voltasse a atuar hoje. “Como isso não aconteceu e as bolsas nos EUA pioraram, esses agentes precisaram zerar esse fluxo”, citou. O profissional, que preferiu não ser identificado, também não descarta um fluxo negativo pontual, ao redor de US$ 150 milhões, para explicar o movimento nas cotações. “Com a liquidez fraca como está, isso faz preço”, disse.   

  O volume de  café verde exportado em novembro apresentou elevação de 20%, em relação ao mesmo mês de 2007. conforme levantamento divulgado hoje pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). Considerando o volume solúvel embarcado, o total de café exportado pelo Brasil em novembro alcança 2,888 milhões de sacas, representando aumento de 14% ante mesmo mês de 2007 (2,534 milhões de sacas).O Cecafé informa, ainda, que a receita cambial com o produto teve elevação de 20,4% no mês passado em relação ao mesmo mês de 2007. Os exportadores faturaram US$ 450,883 milhões, em comparação com US$ 374,432 milhões em novembro do ano passado. O preço médio da saca de café em novembro caiu cerca de 4,5% em comparação com outubro: de US$ 163 para US$ 156. O volume exportado em equivalente de café solúvel em novembro foi de 195.282 sacas, representando queda de 32,7%, em comparação com o mesmo mês de 2007 (289.954 sacas). Os principais compradores de café do Brasil nos 11 primeiros meses deste ano são Alemanha, com 4,440 milhões de sacas; Estados Unidos, com 4,048 milhões de sacas; Itália, com 2.499 milhões de sacas; e Bélgica, com 2,056 milhões sacas de café. O volume de café adquirido pela Bélgica este ano é 81% maior do que em 2007 no mesmo período.


  O  Levantamento do Cecafé, também, mostra que a receita cambial com exportação de café (verde e solúvel) no acumulado dos primeiros 11 meses deste ano cresceu 20%, em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento é de US$ 4,219 bilhões, ante US$ 3,515 bilhões no mesmo período de 2007. O volume da exportação brasileira de café totalizou 25,993 milhões de sacas  nos 11 primeiros meses, com elevação de 0,9% em relação ao mesmo período de 2007 (25,768 milhões de sacas). Desse total, o volume de café verde exportado pelo Brasil no período aumentou 1,6%. Foram embarcadas 23,092 milhões de sacas, em comparação com 22,732 milhões de sacas em 2007.Do total de grão verde exportado no período, o embarque de arábica teve queda de 1% em volume, de 21,386 milhões de sacas para 21,176 milhões de sacas. Já o volume de café conillon teve crescimento de 42,3% no período, de 1,346 milhão de sacas para 1,915 milhão de sacas. Quanto ao desempenho das exportações de café solúvel, o levantamento do CeCafé mostra retração de 4,4% no período, em volume. Foram embarcadas 2,901 milhões de sacas em equivalente de café solúvel, em comparação com 3,036 milhões de sacas nos primeiros 11 meses do ano passado.











 




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