SAFRAS (05) – O mercado físico brasileiro de café teve mais um dia de
poucos negócios e de oferta curta. Mesmo com a alta em Nova Iorque, os
vendedores não se animaram muito. Os preços estiveram entre estáveis a levemente
mais altos na comparação com a terça-feira.
No Sul de Minas Gerais, o café bebida boa foi cotado na faixa de R$ 245,00
a R$ 250,00, com o fino podendo chegar a R$ 255,00. No cerrado, bebida boa
oscilou entre R$ 250,00 a R$ 260,00 a saca. O café rio tipo 7 foi cotado a R$
172,00 a saca na Zona de Mata de Minas Gerais. O café conillon velho tipo 7 tem
referência de R$ 170,00 a saca em Vitória/Espírito Santo.
A Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque (Nybot) para o café arábica encerrou
as operações da quarta-feira com preços mais altos. O mercado recebeu suporte de
compra de fundos e de especuladores, com os fundamentos sendo positivos diante
do encurtamento dos estoques mundiais. No entanto, segue havendo muita
dificuldade de se romperem resistências e o mercado se mantém dentro de margens
relativamente estreitas nas últimas sessões, uma hora subindo e depois já
recuando novamente.
Vendas de origens e de especuladores limitaram a valorização, com
realização de lucros contribuindo para que o mercado não tivesse ganhos mais
significativos.
Os contratos com entrega em maio fecharam negociados a 108,05 centavos de
dólar por libra-peso, com valorização de 1,00 cent. A posição julho/2006 fechou
a 110,95 centavos, com alta também de 1,00 cent.
O dólar encerrou em baixa novamente nesta quarta-feira, pela quinta sessão
consecutiva, mas em ritmo menor de queda, ao sabor do fluxo de recursos. A
divisa norte-americana terminou o dia a R$ 2,134, com variação negativa de
0,09%. Ao longo da sessão, o dólar oscilou entre uma queda de 0,56% e uma alta
de 0,23%.
(FR)