Golungo Alto – O município do Golungo-Alto, província do Cuanza Norte, conta, desde o princípio do ano em curso, com uma escola rural destinada a formação dos produtores locais sobre as técnicas modernas de produção do café, Visando o reforço da sua produ
A informação foi prestada à imprensa hoje, terça-feira, pelo responsável da brigada técnica do Instituto Nacional de Café (INCA) na região, Adelino da Conceição, referindo que a medida constitui uma iniciativa do sector destinada à elevação dos níveis de produção nos municípios de Ngonguembo e Golungo Alto.
O responsável referiu que a escola edificada no sector de Cacanga, no município do Golungo-Alto, visa igualmente mobilizar os cafeicultores da região a se empenharem para a revitalização das fazendas locais, por via da recepção de aulas sobre técnicas modernas de produção, sobretudo em relação a plantação, poda, colheita e conservação da planta do café.
“A produção de café carece de várias técnicas, apesar de não termos ainda meios adequados para a formação dos produtores nesta escola, o sector está empenhado a formá-los para que tenham o domínio perfeito das novas técnicas, de modo a aumentarem os níveis de produção local”, referiu.
O responsável apontou a exiguidade de técnicos para acompanhamento da actividade dos productores, associada à falta de meios rolantes, como principais dificuldades que enfermam a actividade do sector nos municípios do Golungo-Alto e Ngonguembo.
Adelino da Conceição disse que o INCA controla 133 cafeicultores em actividade na região, os quais encontram-se distribuídos em zonas de produção, sendo que o município de Golungo Alto alberga 34 productores a nível da sede municipal, 20 na comuna da Cerca, 17 na Comuna de Quiluanje e dois na comuna de Cambondo, já os sectores de Cacanga e Cabinda albergam 13 e seis produtores, respectivamente.
Já na municipalidade de Ngonguembo, o INCA tem cadastrados 36 produtores a nível da sede e dois na comuna de Camame.