É que R$ 178 milhões serão destinados a uma nova linha de crédito para as indústrias da cadeia. Mas em função da pouca representatividade do Estado na produção de café torrado e moído, Minas deve absorver menos de 18 milhões dessa nova linha de crédito.
A deficiência do setor industrial da cadeia do grão no Estado pode ser notado pelos índices. O Estado produz 49% do total do café cultivado no Brasil e no ano passado colheu 22,8 milhões de sacas e faturou R$ 4,3 bilhões com a cultura. Mas apesar de ter o maior número de torrefadoras do país somando 327, Minas Gerais responde por menos de 12% do café industrializado, enquanto São Paulo, com 300 torrefadoras detém 25% desse total.