COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. retornaram do feriado em queda









Infocafé de 27/05/14.    










 








































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 430,00 R$ 400,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 430,00 R$ 400,00 Julho/2014 179,35 -2,55
Alta Paulista/Paranaense R$ 420,00 R$ 390,00    Setembro/2014 181,70 -2,55
Cerrado R$ 440,00 R$ 420,00  Dezembro/2014 184,90 -2,60
Bahiano R$ 420,00 R$ 390,00     
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento 

Variação 
Setembro/2014 220,10 -2,40
Dezembro/2014 225,50 -2,50
Dólar Comercial: R$ 2,2410



As operações em N.Y. retornaram do feriado em queda, a posição julho oscilou entre a máxima de +0,65 pontos e mínima de -4,15 fechando com -2,55 pts. 

O dólar comercial fechou em alta de 0,75%, cotado à à R$ 2,2410. O resultado seguiu a tendência de valorização da moeda norte-americana em relação aos mercados emergentes.Os investidores estavam pessimistas com a violência na Ucrânia após as eleições bem-sucedidas no fim de semana. 

O Vietnã, maior produtor global de café robusta, deverá exportar 170 mil toneladas de café em maio (2,83 milhões de sacas), queda de 19,4% ante o mesmo mês de 2013, informou o governo hoje. O número está em linha com as expectativas do mercado. As exportações de café em abril foram revisadas para 210.750 mil toneladas, ante estimativa inicial de 220 mil toneladas, informou o Escritório Geral de Estatísticas em seu relatório mensal. Com o volume estimado para este mês, os embarques de café do país no período entre outubro de 2013 e maio de 2014 somaram 1,26 milhão de toneladas, alta de 15,6% ante o mesmo intervalo do ciclo anterior, segundo os dados oficiais. Os traders haviam estimado para este mês embarques entre 150 mil e 220 mil toneladas. O ano-safra do café no Vietnã vai de outubro a setembro. As informa&ccedil ;ões são da Reuters. 

A estiagem que atingiu fortemente a maioria das regiões cafeeiras, produtoras de café arábica no Brasil, em jan-fev de 2014, trouxe algumas lições para nós. Muitas das consequências esperadas aconteceram no curto prazo, destacando-se – a redução do crescimento nas plantas ( dos ramos, folhas e frutos), o   baixo enchimento dos frutos – causando chochamento, má granação, grãos negros e ardidos (perda de peso e de qualidade), a escaldadura e queda de folhas, a seca   de ramos, o aumento de pragas e doenças (broca, bicho mineiro, ácaros e cercospora), e o aumento na queda de frutos. Outras implicações do déficit hídrico ainda vão ser expressas a médio prazo. A principal sequela é representada pelo menor crescimento dos ramos, significando menor número de nós e menos rosetas para a floração na safra 2015. Também, a   maior desfolha, a seca de ramos e o depauperamento das plantas vão provocar menor pegamento da próxima florada. Existe, ainda, suspeita de que pode ter havido algo de prejudicial sobre a indução floral e danos em raízes finas, o que parece menos problemático, em vista da melhoria das condições de chuva em março abril. De todo modo, a sequência de chuvas, ainda neste ciclo agrícola, de modo a abastecer a reserva do solo, evitando déficits acumulados superiores a 100mm, é que vai ter bastante influência sobre o resultado residual da falta de chuvas do inicio do ano.   Estes dois grupos de efeitos da seca fazem parte do nosso conhecimento. No entanto, outras consequências foram observadas, pela primeira vez, e aqui são foram relatadas. Vimos que muitos dos frutos chochos ou mal granados tendem a aumentar o seu tamanho, na fase em seguida à seca, talvez por não terem mais a necessidade de crescimento das suas sementes. Ainda, estes frutos passam a apresentar uma casca mais grossa. Observamos, também, que os frutos mal granados, ao amadurecerem, não trocam a coloração da casca, externamente, em toda sua extensão, como ocorre normalmente. Eles trocam a cor, para vermelho ou amarelo, em parte do fruto e a outra ainda fica verde.   Verificações ainda em análise mostram que diferentes variedades de café esponderam distintamente ao déficit. Algumas foram mais sensíveis e outras muito menos. Isto tem a ver com a genética da planta, e, também, com a época de maturação dos frutos. Parece, a principio, que plantas de maturação mais tardia foram mais prejudicadas, quanto ao chochamento dos frutos. Por outro lado, frutos de floradas mais tardias, na mesma planta, tenderam a ser menos prejudicados na sua granação – J.B. Matiello, S.R. de Almeida e R. N. Paiva – Engs Agrs Fundação Procafé. Mais informações acessem www.fundacaoprocafe.com.br , sessão folhas técnicas, nº 233.

 

        
 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini 

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