Agnocafé – Agência de Notícia do Café
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram uma quinta-feira consolidativa, com a volatilidade, tão característica nos últimos dias, sendo muito menos presente e com a posição julho conseguindo se manter dentro de um intervalo acima dos 200,00 centavos de dólar. A sessão foi consideravelmente menos movimentada, dado que operadores do Brasil, de vários países da América Latina e da Europa estiveram de lado, devido ao feriado do dia do trabalho.
Os volumes negociados foram relativamente menores e a volatilidade apresentada também foi bem menos intensa que a verificada na maioria dos pregões das última s semanas. No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição julho teve queda de 170 pontos, com 204,15 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 208,00 centavos e a mínima de 203,00 centavos, com o setembro registrando oscilação negativa de 150 pontos, com 206,25 centavos por libra, com a máxima em 210,00 centavos e a mínima em 205,00 centavos.
Na Euronext/Liffe, o julho teve ganho de 5 dólares, indo para 2.173 dólares por tonelada, com o setembro apresentando valorização de 5 dólares, para 2.178 dólares por tonelada. \”Como esperado, a movimentação foi bem menos incisiva nesta quinta, com vários players ficando de lado. O julho variou bem menos que nas sessões passadas, apenas 500 pontos, com o after-hours ainda diminuindo as perdas.
A tendência é que tenhamos uma sexta-feira mais movimentada, afinal vários operador es e fundos, tão ativos recentemente, estiveram de lado. Mesmo com novas baixas, acreditamos que o nível de 200,00 cents seja mantido\”, disse um trader. As exportações mundiais de café totalizaram 10,34 milhões de sacas em março de 2014, ante 10,12 milhões em março de 2013, alta de 2,17%.
Nos seis primeiros meses do ano cafeeiro de 2013/14 (outubro de 2013 a março de 2014) as exportações caíram 4,7% em relação às dos seis primeiros meses do ano cafeeiro passado. As exportações de Arábica no período de 12 meses que acabou em março de 2014, totalizaram 69,1 milhões de sacas, ante 67,96 milhões no ano anterior, e as de Robusta passaram a 40,13 milhões, de 42,92 milhões de sacas. Segundo os dados da OIC, o maior exportador de café em março foi o Vietnã com 2,7 milhões de sacas, seguido do Brasil com 2,682 milhões, Colômbia com 828 mil, Índia com 640 mil e Guatemala com 410 mil sacas.
No ano safra de outubro/março, o Brasil aparece como líder com 17 milhões de sacas, depois Vietnã com 10 milhões, Colômbia com 5,72 milhões, Indonésia com 3,54 milhões e Índia com 2,68 milhões. Nos últimos 12 meses, o Brasil exportou 32,342 milhões de sacas, seguido do Vietnã com 18,745 milhões, Colômbia com 9,701 milhões e Índia com 5,367 milhões de sacas. As exportações brasileiras no mês de abril, mais especificamente até o dia 30, totalizaram 2.401.981 sacas de café, alta de 18,51% em relação às 2.026. 766 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior.
De acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), 2.082.224 sacas embarcadas são referentes a café arábica 163.423 sacas de conilon e 156.334 sacas referentes a solúvel. Também até o dia 30, o Cecafé registrou a emissão de 3.039.421. certificados de origem, alta de 19% em relação ao mês anterior, dos quais 2.557.822 são referentes a arábicas, 179.127 a conillon e 302.472 de solúvel. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 2.325 sacas, indo para 2.572.323 sacas.