Agência Safras
19/03/2014
Fábio Rübenich
O presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado (MG), Francisco Sérgio de Assis, esteve presente na abertura oficial da edição 2014 da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), em Araguari. Assis exaltou as recentes conquistas dos produtores da tradicional região produtora de café mineira, que se estende por cerca de 175 mil hectares.
A Federação dos Cafeicultores do Cerrado conta com nove cooperativas, sete associações de produtores e, ainda, com uma fundação. Na última quarta-feira (12), Assis foi reeleito presidente, desta vez para o triênio 2014-2016.
Assis em seu pronunciamento observou que “nada acontece por acaso”, referindo-se à primeira denominação de origem controlada no Brasil, mais um feito dos produtores de café do cerrado mineiro. Segundo ele, este é “um selo de reconhecimento internacional do café do cerrado, fruto de um trabalho de anos”. Assis exaltou ainda a irrigação, que “garante a produtividade do alimento que colocamos na mesa do brasileiro”, e pediu respeito ao agricultor, pois “se há superávit na balança comercial, esse saldo positivo é resultado do trabalho dele”.
O presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado agradeceu ao Governo Federal pelos leilões de opção de venda, as quais os produtores não precisaram exercer, já que foram oferecidos na época dos pregões R$ 343,00 por saca de 60 quilos, mas hoje este mesmo café tem preço de cerca de R$ 480,00 no mercado físico.
Por falar em mercado, Assis salientou que o produtor de café tem que participar mais dele, seja na venda física como na venda futura. “Temos que utilizar mais esta importante ferramenta representada pelo mercado futuro. Se hoje temos um preço em torno de R$ 480,00 por saca para o mercado físico de café, já é possível obter R$ 500,00 nas vendas futuras”, alertou Assis.