Modernidade a serviço do café

22 de janeiro de 2014 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

O Fluminense – Niterói/RJ – 21/01/2014

Elas surgiram devagar e pouco a pouco estão invadido casas e empresas brasileiras. Aquele desejo de tomar um cafezinho expresso entre um trabalho e outro, ou simplesmente durante uma tarde de domingo, já não está tão longe da realidade do consumidor, que antes precisava se deslocar até uma cafeteria, ou depender das enormes máquinas instaladas nas empresas.

Graças aos avanços tecnológicos, empresas brasileiras como Arno, através do Grupo SEB-Brasil e Nespresso, pela Nestle, desenvolveram máquinas caseiras capazes de produzir café expresso com a mesma qualidade das máquinas utilizadas em cafeterias especializadas, e, o melhor, em casa.

A Nespresso, por exemplo, comercializa pelo menos cinco modelos de máquinas diferentes com preços que variam entre R$ 400 e R$ 1.600. A versão mais simples, “Essenza”, apresenta um designer mais simples, sem grandes aparatos, entretanto oferece os atributos básicos necessários para fazer aquele cafezinho expresso. Já a Arno comercializa modelos um pouco mais acessíveis como a Arno Dolce Gusto Piccolo, por R$ 300.

Dica: Aos amantes do Café Expresso, a Associação Brasileira da indústria do Café (ABIC) alerta que as cafeteiras devem permitir a operação com pressão de pelo menos nove atmosferas (atm) e temperatura de 90º C, num tempo que varia de 25 a 30 segundos. Estas são condições consideradas ideais para a obtenção de um café expresso excelente.

Entre as novidades oferecidas pelas novas cafeteiras estão as cápsulas pressurizadas, o grande trunfo de empresas como a Nespresso, que patenteou sua novidade, mas que, nos últimos anos já vem enfrentando dificuldades diante das inovações apresentadas pelas concorrentes e a quebra de suas patentes. De acordo com o engenheiro químico da Universidade de São Paulo (USP) especializado em Tecnologia de Alimentos e Marketing, Ensei Neto, o silêncio da Nespresso frente as mudanças e inovações tecnológicas das concorrentes intriga os especialistas que creditam a postura da empresa a políticas internas.

Enquanto que para o grupo a quebra de patentes é sinônimo de preocupação, para o consumidor a concorrência é sempre bem-vinda. Principalmente porque as pequenas joias de sabores diferenciados aguçam ainda mais as possibilidades do consumidor.

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