15/01/2014
No acumulado de 2013, o volume de café exportado pelo Brasil apresentou uma alta de 10,2% em relação ao ano anterior, totalizando 31.224.918 sacas. A receita gerada com esses embarques chegou a US$ 5,150 bilhões. Apesar de ser considerado positivo, o número é inferior ao registrado em 2012, quando o resultado foi de US$ 6,364 bilhões. Os dados são do Balanço das Exportações, divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
De acordo com Guilherme Braga, diretor-geral da entidade, “os dados indicam que a exportação brasileira de café em 2013 está se recuperando em termos de volume, se comparada ao ano anterior, período prejudicado com o excesso de chuvas. Esse resultado positivo mostra que o país volta aos patamares de exportação acima dos 30 milhões de sacas por ano. Outro ponto a ser destacado é o crescente volume de cafés diferenciados exportados pelo Brasil se comparado a 2012, em função do aumento na demanda por cafés de qualidade e sustentáveis”.
A participação do café nas exportações totais do país em 2013 foi de 2,1% e no agronegócios foi de 5,5%.
Em relação aos chamados cafés diferenciados, Braga comenta que “Foram exportadas 5.061.931 sacas de cafés especiais, 5% a mais que em 2012, destacando o aumento de 5,6% nas exportações de café arábica diferenciado, se comparado a 2012”.
O executivo acredita que em 2014 as exportações devem ficar entre 32 e 33 milhões de sacas, o que representaria um aumento na ordem de 5% em relação a 2013.
De acordo com o levantamento, em 2013 o café da variedade arábica respondeu por 85,0% das vendas do país, enquanto o solúvel por 10,7%, o robusta por 4,2% e o torrado & moído por 0,1% das exportações.
O relatório aponta ainda que, considerando os mercados compradores no mesmo período, a Europa respondeu pela importação de 54% do total embarcado do produto brasileiro (aumento de 9% em comparação a 2012), enquanto América do Norte foi responsável pela compra de 22% do total de sacas exportadas (alta de 15%), a Ásia por 18% (incremento de 12%) e a América do Sul por 3% (redução de 15%).
Segundo o Balanço das Exportações, no ano passado, os Estados Unidos lideraram a lista de países importadores, com a aquisição de 6.140.521 sacas (20% do total exportado), seguido pela Alemanha, com 5.525.545 (18% do total) e a Japão, com 2.618.366 (8%). No quarto lugar está a Itália, com 2.608.733 sacas (8% do total). A Bélgica ocupou a quinta colocação, com 2.053.201 sacas (7% do total).
Os embarques de café foram realizados principalmente pelo porto de Santos, de onde saiu 75,7% do produto exportado (23.632.116 sacas), pelo porto do Rio de Janeiro, que embarcou 17,8% do total (5.564.819 sacas) e pelo porto de Vitória, que escoou 1,7% do total (524.373 sacas).
Dezembro de 2013
Em dezembro de 2013, as exportações brasileiras de café registraram uma redução de 4,5% no volume em relação ao mesmo mês em 2012, totalizando 2.804.300 sacas. Já a receita apresentou um queda de 33,8% em relação a igual período do ano anterior, atingindo US$ 396,059 milhões.
No acumulado de 2013, o volume de café exportado pelo Brasil apresentou uma alta de 10,2% em relação ao ano anterior, totalizando 31.224.918 sacas. A receita gerada com esses embarques chegou a US$ 5,150 bilhões. Apesar de ser considerado positivo, o número é inferior ao registrado em 2012, quando o resultado foi de US$ 6,364 bilhões. Os dados são do Balanço das Exportações, divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
De acordo com Guilherme Braga, diretor-geral da entidade, “os dados indicam que a exportação brasileira de café em 2013 está se recuperando em termos de volume, se comparada ao ano anterior, período prejudicado com o excesso de chuvas. Esse resultado positivo mostra que o país volta aos patamares de exportação acima dos 30 milhões de sacas por ano. Outro ponto a ser destacado é o crescente volume de cafés diferenciados exportados pelo Brasil se comparado a 2012, em função do aumento na demanda por cafés de qualidade e sustentáveis”.
A participação do café nas exportações totais do país em 2013 foi de 2,1% e no agronegócios foi de 5,5%.
Em relação aos chamados cafés diferenciados, Braga comenta que “Foram exportadas 5.061.931 sacas de cafés especiais, 5% a mais que em 2012, destacando o aumento de 5,6% nas exportações de café arábica diferenciado, se comparado a 2012”.
O executivo acredita que em 2014 as exportações devem ficar entre 32 e 33 milhões de sacas, o que representaria um aumento na ordem de 5% em relação a 2013.
De acordo com o levantamento, em 2013 o café da variedade arábica respondeu por 85,0% das vendas do país, enquanto o solúvel por 10,7%, o robusta por 4,2% e o torrado & moído por 0,1% das exportações.
O relatório aponta ainda que, considerando os mercados compradores no mesmo período, a Europa respondeu pela importação de 54% do total embarcado do produto brasileiro (aumento de 9% em comparação a 2012), enquanto América do Norte foi responsável pela compra de 22% do total de sacas exportadas (alta de 15%), a Ásia por 18% (incremento de 12%) e a América do Sul por 3% (redução de 15%).
Segundo o Balanço das Exportações, no ano passado, os Estados Unidos lideraram a lista de países importadores, com a aquisição de 6.140.521 sacas (20% do total exportado), seguido pela Alemanha, com 5.525.545 (18% do total) e a Japão, com 2.618.366 (8%). No quarto lugar está a Itália, com 2.608.733 sacas (8% do total). A Bélgica ocupou a quinta colocação, com 2.053.201 sacas (7% do total).
Os embarques de café foram realizados principalmente pelo porto de Santos, de onde saiu 75,7% do produto exportado (23.632.116 sacas), pelo porto do Rio de Janeiro, que embarcou 17,8% do total (5.564.819 sacas) e pelo porto de Vitória, que escoou 1,7% do total (524.373 sacas).
Dezembro de 2013
Em dezembro de 2013, as exportações brasileiras de café registraram uma redução de 4,5% no volume em relação ao mesmo mês em 2012, totalizando 2.804.300 sacas. Já a receita apresentou um queda de 33,8% em relação a igual período do ano anterior, atingindo US$ 396,059 milhões.