10/01/2014 | Café
A produção nacional de café (arábica e conilon) deve ficar entre 46,53 milhões a 50,15 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado. Isso é o que mostra o 1º levantamento da safra 2014, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 9. O resultado pode representar entre 5,4% de redução até 2% de crescimento, se comparado com os 49,15 milhões da safra anterior, consideradas as variedades arábica e conilon.
Segundo a Conab, a maior redução foi observada no café arábica, que registra queda entre 2% a 8,4%. A diminuição pode ser atribuída a uma menor área plantada, reflexo do preço da cultura para o produtor, além da inversão da bienalidade em algumas regiões, como na Zona da Mata mineira, como também a adversidades climáticas, como a geada que atingiu o Paraná em 2013.
Já o conilon apresentou aumento entre 5,5% e 16,2% em virtude da recuperação da produtividade, por causa da forte estiagem ocorrida no Espírito Santo na safra anterior.
A produção de café arábica (de 35,08 milhões a 37,53 milhões de sacas) corresponde a 75,1% do volume de café produzido no País. O Estado de Minas Gerais é o maior produtor, com o volume variando entre 25,6 milhões e 27,1 milhões de sacas.
A produção do conilon (entre 11,5 milhões e 12,6 milhões de sacas) representa 24,9% do total nacional. O maior produtor é o Estado do Espírito Santo, com uma produção entre 8,6 milhões e 9,5 milhões de sacas.
No País, o plantio do café deverá ocupar uma área total de 1,96 milhão de hectares, 3% inferior à safra passada, com uma redução de 61,04 mil hectares. Minas Gerais concentra a maior área plantada, com 1,01 milhão de hectares, predominando a espécie arábica, com 98,9% do total estadual, o que representa 54,3% da área cultivada no País. A segunda maior participação é do Espírito Santo, com 448,20 mil hectares, principal produtor de café conilon (área de 285,15 mil hectares).
Fonte: Agencia Estado