Fechamento
Os
contratos com vencimento para março/13 encerraram em queda de 155
pontos, cotados a 119,35 cents de dólar por libra-peso com oscilações de
320 pontos com a mínima do dia 118,30 cents e a máxima foi de 121,50
cents. Já para maio/14, fechou em 121,50 cents, baixa 150 pontos. O
volume foi de 26.513 mil contratos negociados, de acordo com a ICE
Futures.
Em São Paulo, na BM&FBovespa, os contratos futuros
no café, na posição março/14 fecharam cotados em março/14 a 144,15 cents
por libra-peso, queda de 200 pontos. O maio/14 fechou a 146,75, queda
de 215 pontos. O spread de mar/set ficou em – 3,25 a – 3,50. A
arbitragem mar/mar/14 ficou em – 10,00 e – 10,70.
Em Londres o
contrato de robusta com vencimento em março encerrou o dia cotado a
U$$1.727,alta de 15 pontos, descolando de Nova York, mas por motivos do
café robusta. As exportações de robusta passaram, para 40,12 milhões,
ante 43,19 milhões de sacas, queda de 7,10%, de acordo com a organização
Internacional do café.
Mercado interno:
A
média do Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para
melhor, posto em São Paulo, foi de R$ 272,09/saca de 60 kg em dezembro,
9,8% superior ao de novembro. Em janeiro, a alta acumulada deste
Indicador é de 4,14%. Quanto ao robusta, pesquisadores do Cepea indicam
que a forte retração de vendedores e a demanda por parte de agentes com
maior necessidade de aquisição influenciaram os aumentos. O Indicador
CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 223,11/saca de
60 kg em dezembro, aumento de 12,2% em relação a novembro. Em janeiro, a
elevação é de 3,56%.
Exportação
As
exportações brasileira de café atingiram, preliminarmente, 2,496 milhões
de sacas de 60 kg em dezembro. Entre 02 e 09 de janeiro, o pais
embarcou 427.749 sacas de café, queda de 1,4 em reação ao mesmo período
de dezembro. Foram emitidos, até esta data, 663.222 certificados de
embarques,queda de 8,6%, de acordo com informações diárias do Conselho
dos Exportadores de Café do Brasil.
Mercado:
A
primeira estimativa para a produção da safra cafeeira (espécies arábica
e conilon) em 2014, indica que o país deverá colher entre 46,53 e 50,15
milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado. O resultado
representa, desde uma redução de 5,4%, a um crescimento de 2,02 %,
quando comparado com a produção de 49,15 milhões de sacas obtidas no
ciclo anterior, de acordo com informações da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab).
O café arábica representa 75,1% da
produção total (arábica e conilon) de café do país. Para a nova safra
que é de ciclo de alta bienalidade, estima-se que sejam colhidas entre
35,07 e 37,53 milhões sacas. Tal resultado representa uma redução de a
1,98% a 8,38%. que se deve, principalmente à redução 61.105,9 hectares
da área em produção, inversão da bienalidade em algumas regiões, aliados
ao menor investimento nas lavouras, reflexo da descapitalização dos
produtores, decorrente dos baixos preços do café.
A produção do
conilon, estimada entre 11,46 e 12,62 milhões de sacas, representa um
crescimento entre 5,46 e 16,15%. Este resultado se deve, sobretudo, à
recuperação da produtividade, que na safra anterior sofreu com a forte
estiagem, e ao crescimento da área em produção, principalmente no estado
do Espírito Santo, maior produtor da espécie conilon.
Acompanhe o gráfico do café em NY: