05/12/2013
As cotações futuras do café arábica iniciaram a sessão em alta na Bolsa de Nova York mas foram perdendo fôlego e terminaram no nível mais baixo em uma semana. No começo do pregão, investidores reduziram suas apostas na queda das cotações e, depois, quando os preços atingiram a máxima do dia anterior, voltaram a vender contratos. Além da oferta abundante de Brasil, Colômbia e América Central, os negócios ontem foram influenciados pelo fortalecimento do dólar ante o real. A moeda local mais fraca estimula as exportações e, como o Brasil é o maior produtor mundial, isso afeta os preços internacionais. O contrato com vencimento em março perdeu 1,6%, a 108,40 centavos de dólar por libra-peso.
O açúcar bruto fechou em baixa pela 11a sessão consecutiva, ainda pressionado pelo excesso de oferta e também pela apreciação do dólar. O contrato para março caiu 0,8% e terminou a 16,68 centavos de dólar por libra-peso, o nível mais baixo desde que começou a ser negociado, em 2011.
Na Bolsa de Chicago, o trigo caiu 1%, após o governo canadense elevar sua estimativa para a produção do país em 2013/14. De acordo com a nova projeção, o Canadá deve produzir 37,53 milhões de toneladas, 38% mais do que na temporada anterior. Já o Milho subiu 1,2%. Investidores recompraram contratos com a melhora da demanda externa e o possível aumento da produção de Etanol devido às margens altas do setor atualmente. Nos EUA, o Milho é usado como matéria-prima para o biocombustível.
Fonte: Angelo Ikeda, O Estado de S. Paulo