COTAÇÃO DO CAFÉ – NY tiveram um dia volátil

4 de dezembro de 2013 | Sem comentários Cotações Mercado
Infocafé de 04/12/13.    

 

MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 270,00 R$ 260,00  
Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
Mogiano R$ 270,00 R$ 260,00 Dezembro/2013 107,80 -1,75
Alta Paulista/Paranaense R$ 260,00 R$ 250,00 Março/2014 108,40 -1,80
Cerrado R$ 275,00 R$ 265,00 Maio/2014 110,70 -1,75
Bahiano R$ 260,00 R$ 250,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento
Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 210,00 R$ 200,00 Dezembro/2013 128,00 -2,50
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 220,00 R$ 210,00 Março/2014 132,40 -2,55
Dólar Comercial: R$ 2,3890 Setembro/2014 135,50 -2,35

As operações em N.Y. tiveram um dia volátil, com a posição março oscilando entre a máxima de +2,70 pontos e mínima de -2,05 fechando com -1,80 pts.

O dólar comercial fechou em alta pelo quarto dia seguido nesta quarta-feira (4), com avanço de 0,42%, a R$ 2,3890. É o maior valor de fechamento desde de 22 agosto, quando a moeda norte-americana fechou valendo R$ 2,4320. É também o maior valor desde que o Banco Central começou seu programa de leilões diários no mercado, em 23 de agosto, na tentativa de conter a alta da moeda.

O Ministério da Agricultura estuda a criação de uma linha de crédito exclusiva para que cafeicultores diversifiquem a produção em suas propriedades. A linha, que deve ser lançada o próximo ano, faz parte do pacote de medidas de apoio à cafeicultura, anunciado no último dia 22 pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, que incluiu a renegociação das dívidas do setor. O segmento enfrenta preços baixos que não cobrem, na maior parte dos casos, os custos de produção. Na ocasião, Andrade chegou a dizer que a pretensão era reduzir em cerca de 10% a área cultivada com café no país para diminuir a oferta. Mas em entrevista ao Valor, o diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Janio Zeferino da Silva, disse que a proposta é que o produtor tenha 90% de sua renda com café e 10% com outras culturas, como grãos, hortifrúti, pecuária leiteira, eucalipto. Os recursos para a linha de crédito, em torno de R$ 1 bilhão por ano (valor ainda em análise), durante dez anos, virão do Plano Agrícola e Pecuário. A idéia, de acordo com Silva, é que o cafeicultor reduza um pouco sua área cultivada com café, mantendo a mesma produção do grão com o uso de variedades mais produtivas e tecnologias, e que utilize parte da área para plantar outras culturas, o que permitiria aumentar sua renda total na propriedade. De acordo com o diretor d o ministério, a meta é que 1 milhão de hectares com café passem por esse processo de diversificação durante um período de dez anos, com 100 mil hectares por ano. “Não podemos fazer um plano muito ambicioso”, lembra ele. A área total com o café no país é de 2,312 milhões de hectares, sendo 2,010 milhões em produção, segundo o último levantamento desta safra 2013/14, divulgado em setembro pela Conab. Silva também disse que o governo federal ainda deverá esperar a reação do mercado para ver se será necessário lançar mais medidas de ajuda à cafeicultura. Segundo ele, já houve reação dos preços do café na semana passada. “Vamos intervir sempre que for preciso”, afirmou. O diretor do Departamento de Café disse ainda que este ano o setor teve o maior orçamento da história – R$ 5,8 bilhões. A dívida do setor cafeeiro é estimada em torno de R$ 6 bilhões. E cerca de R$ 800 milhões referentes a financiamentos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) são passíveis de ser renegociados, de acordo com Silva. Os produtores de café conilon -que não foram incluídos na renegociação das dívidas-, podem tentar renegociar os débitos junto aos bancos usando a queda de renda como “fator extraordinário” para o pedido. O “dispositivo” consta do capítulo 269 do Manual de Crédito Rural (MCR), explicou o diretor. As informações são do  Valor Econômico.

 

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COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. tiveram um dia volátil

18 de dezembro de 2009 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 18/12/09.    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 287,00 R$ 277,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 287,00 R$ 277,00 Março/2010 145,25 -0,95
Alta Paulista/Paranaense R$ 282,00 R$ 272,00 Maio/2010 146,95 -0,90
Cerrado R$ 290,00 R$ 280,00 Setembro/2010 149,25 -0,80
Bahiano R$ 282,00 R$ 272,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 235,00 R$ 227,00 Dezembro/2009 173,85 -0,90
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 240,00 R$ 233,00 Setembro/2010 172,10 -1,65
Dólar Comercial: R$ 1,7830 Dezembro/2010 175,00 -1,20

  As operações em N.Y. tiveram um dia volátil, a posição março variou entre a máxima de +1,35 pontos e mínima de -2,90 fechando com -0,95, acumulando na semana +2,60 pts.

  O dólar recuou e fechou a sexta-feira em baixa de 0,39%, cotado a R$ 1,7830 em um dia volátil. Nos momentos de alta registrados pela manhã prevaleceram os movimentos especulativos e o cenário internacional. Já a queda, teve influências diversas, também técnicas, já que a agenda do dia estava esvaziada no mercado interno e no exterior. Internamente, alguns operadores do mercado futuro acreditam que a pressão de alta do dólar ontem e hoje pela manhã foi apoiada ainda por um movimento de desmonte de posições no mercado futuro de ações.

  A presidência da República deve liberar na próxima segunda-feira os R$ 782 milhões de crédito suplementar aprovados pelo Congresso Nacional no dia 25 de novembro destinados à política do Ministério da Agricultura de apoio à comercialização de produtos, entre os quais café, trigo e milho. A informação foi transmitida à Agência Estado por três fontes do governo. O Senado encaminhou a documentação ao Planalto apenas anteontem, de acordo com as fontes. O atraso se deveu a uma questão burocrática, que tornou necessária uma nova votação do pedido de crédito no dia 15 (terça-feira passada).

Com a demora, cafeicultores que participaram do primeiro exercício dos leilões de opção de venda de café e estão aptos a receber o pagamento pelo produto entregue at&eacu te; o dia 30 de novembro ainda não o receberam. Na quarta-feira passada, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, lamentou a situação: “Infelizmente, isso ocorreu. Fico triste, em nome dos produtores.” O secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, informou à Agência Estado que recebeu telefonemas de produtores preocupados com o não-recebimento, porque contavam com o dinheiro para pagar a segunda parcela do 13º salário aos funcionários. Bertone estima que cerca de R$ 220 milhões do total de R$ 782 milhões serão destinados ao café.

O restante deve ser encaminhado ao apoio da comercialização de trigo e milho. De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pela realização dos leilões, a finalização da opera&cc edil;ão se dará assim que a liberação dos recursos for publicada no Diário Oficial da União (DOU). Após a publicação, o Tesouro Nacional depositará o dinheiro para a estatal, que repassará os recursos às superintendências regionais. O participante do leilão que quiser desistir de exercer seu direito de venda de café ao governo poderá fazê-lo até o momento do recebimento do dinheiro. As informações partem da Agência Estado.

  A produção de café da Colômbia em novembro, segundo mês do novo ano-safra 2009/10, caiu 19% para 760 mil sacas, ante 933 mil sacas no mesmo mês do ano passado, segundo informou hoje a Federação Nacional de Produtores de Café da Colômbia (Fedecafé) As exportações em novembro foram 39% menores, com 554 mil sacas, contra 915 mil sacas um ano antes. A produção total da Colômbia nos 12 meses de dezembro de 2008 a novembro de 2009 resultou 31% inferior, com 8,09 milhões de sacas. No mesmo período anterior foram registradas 11,73 milhões de sacas. Nesses 12 meses, as exportações foram de 8,05 milhões de sacas, o que representa queda de 29% em relação às 11,41 milhões de sacas nos 12 meses correspondentes. A Colômbia é o maior produtor de café arábica suave lavado do mundo, c om de 11,5 a 12,5 milhões de sacas por ano. É o terceiro maior produtor mundial, atrás do Brasil e do Vietnã. As informações são da Dow Jones.

  A Uganda, maior produtor de café robusta da África, exportou um total de 333.065 sacas em outubro e novembro, dois primeiros meses da temporada 2009/10, queda de 10% na comparação anual, informou a Autoridade de Desenvolvimento de Café de Uganda (UCDA, na sigla em inglês) em um relatório publicado na quinta-feira. A queda deve-se às chuvas acima do normal que praticamente paralisaram a colheita e secagem dos grãos robusta nas regiões central e leste do país, acrescentou a UCDA. Contudo, apesar do declínio nas exportações do tipo robusta, as de arábica nos dois primeiros meses da temporada cresceram 35,6% na comparação anual, para 101.117 sacas. O aumento é resultado de condições climáticas favoráveis, melhores práticas agrícolas e bons preços ao produtor. A produção total de caf&eacu te; de Uganda é projetada em 3,4 milhões de sacas em 2009/10, ante 3,06 milhões de sacas na última temporada, segundo o UCDA. As informações são da Dow Jones.

 




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