Encontro será em Guaxupé, no Sul de MG
Michelle Valverde
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), no dia 20 de novembro, vai realizar, em Guaxupé, no Sul do Estado, a 1ª Reunião Técnica da Cafeicultura. O objetivo do evento é atualizar os técnicos da região em relação às pesquisas realizadas pela entidade, além de facilitar o acesso dos cafeicultores aos estudos.
A 1ª Reunião Técnica da Cafeicultura em Guaxupé é uma ação do projeto “Desenvolvimento e Avaliação de Ferramentas de Comunicação Rural para a Cafeicultura do Sul de Minas Gerais”, coordenado pela Epamig. No município, o encontro será realizado em parceria com a Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé).
De acordo com o chefe do Centro de Pesquisa da Epamig Sul de Minas, Rogério Silva, o evento é considerado fundamental para o desenvolvimento da cafeicultura na região, que é a maior produtora de café no Estado.
“A Epamig desenvolve diversas pesquisas voltadas para o desenvolvimento da cafeicultura e temos como objetivo divulgar os resultados para que eles sejam aplicados no campo e tragam bons resultados para os produtores. A atualização dos técnicos é uma das formas mais eficientes para a difusão dos estudos, já que eles estão diretamente em contato com os produtores, o que facilita a divulgação e aplicação dos estudos no campo”, disse.
Durante o encontro serão apresentados resultados de pesquisas em cafeicultura e experiências de sucesso alcançadas no setor.
Segundo Silva, os pesquisadores da Epamig irão realizar diversas palestras abordando temas fundamentais para a evolução da produção. Entre os assuntos, destaque para a agricultura familiar. De acordo com Silva, uma das palestras vai discutir a importância da ampliação da cafeicultura familiar por meio da capacitação e do associativismo.
Também será abordada a importância dos cuidados com a colheita e pós-colheita para a preservação da qualidade do café. Segundo Silva, estas etapas são fundamentais para agregar valor ao produto final.
“Se a colheita ou a pós-colheita não forem eficientes pode haver comprometimento da qualidade do café, o que não é possível recuperar com os demais processos. O cafeicultor tem que estar atento para que o grão mantenha a qualidade, o que é mais valorizado no mercado”, disse.
Outros assuntos como a importância da certificação de cafés sustentáveis; o diagnóstico e controle das principais doenças do cafeeiro; os principais avanços com produtos seletivos aos ácaros predadores encontrados em cafeeiro e monitoramento da broca do café também serão abordados.
“Estes temas são fundamentais para se ter uma produção sustentável, tanto em relação a questão econômica, social e ao meio ambiente. Fatores estes que vêm sendo cada vez mais valorizados no mercado internacional”, disse Silva.
Diario do Comercio