COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. finalizaram a segunda-feira em campo negativo

11 de novembro de 2013 | Sem comentários Cotações Mercado
Infocafé de 11/11/13.    

 

MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 245,00 R$ 235,00  
Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
Mogiano R$ 245,00 R$ 235,00 Dezembro/2013 103,25 -0,80
Alta Paulista/Paranaense R$ 235,00 R$ 225,00    Março/2014 106,30 -0,80
Cerrado R$ 255,00 R$ 245,00 Maio/2014 108,55 -0,80
Bahiano R$ 235,00 R$ 225,00     
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento 
Variação 
Cons Inter.600def. Duro R$ 210,00 R$ 200,00 Dezembro/2013 126,70 +0,15
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 220,00 R$ 210,00    Março/2013 131,25 +0,25
Dólar Comercial: R$ 2,3350 Setembro/2013 132,95 +0,25

As operações em N.Y. finalizaram a segunda-feira em campo negativo, a posição dezembro oscilou entre a máxima de +2,90 e mínima de -1,00 pontos, fechando com -0,80 pts.

O dólar subiu hoje em relação ao real, em linha com o comportamento da moeda em relação a outras divisas, após o dado forte sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos em outubro, divulgado na sexta-feira. A leitura no câmbio é que a grande criação de vagas tornou mais provável que o Federal Reserve reduza seu programa de estímulos na próxima reunião, em dezembro. O dólar comercial terminou com alta de 0,86%, a R$ 2,3350.

A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou na última sexta-feira uma avaliação nada animadora para o mercado do grão. Ao registrar queda média de 4,3% dos preços do café em outubro na comparação com setembro, a entidade nota que os preços nominais estão no menor nível desde março de 2009 e afirma que não há “sinal de desaceleração” da tendência de queda dos preços que castiga o mercado nos últimos dois anos. Por isso, as perspectivas iniciais de produção na safra 2013/2014 sinalizam “potenciais reduções”. 
De acordo com o relatório, o indicador de preço médio da entidade ficou em 107,03 centavos de dólar por libra-peso. “O valor mostra queda de 4,3% na comparação com setembro e ficou no nível mais baixo desde março de 2009. Além disso, em termos reais, o índice está agora no nível de janeiro de 2000, quando o mercado estava no começo do período conhecido como `crise do café`”, destaca a entidade. “A severa tendência de queda observada nos últimos dois anos não dá sinais de desaceleração”, completa a entidade. 
Entre as variedades listadas pela OIC, o café do tipo “Brazilian Naturals” registrou queda de 2,7% em outubro, para 109,57 centavos de dólar por libra-peso. Robusta caiu 4,6% (para 83,70 centavos de dólar/libra), os grãos do tipo “Colombian Milds” cederam 3,4% (para 133,83 centavos de dólar/libra) e os demais recuaram 2,7% (para 128,70 centavos de dólar/libra). 
“Não há dúvida que em muitos países os preços pagos pelo café aos produtores não consegue sequer cobrir os custos de produção e, ao mesmo tempo, os preços de produtos básicos, como alimentos e energia, estão aumentando”, destaca o relatório da OIC. “Na realidade, o café tem o pior desempenho entre as commodities agrícolas nos últimos dois anos”, completa.  
Para a entidade, “é muito cedo para fornecer uma estimativa para a produção mundial na safra 2013/2014, que está em andamento, mas os primeiros indícios sugerem potenciais reduções em alguns dos principais exportadores”. Entre os motivos, a organização cita a ocorrência de um ano de “safra baixa” no ciclo bienal do café do Brasil e a constatação da ferrugem em lavouras da América Central. “Além disso, os preços em baixa tendem a desencorajar agricultores a investir e manter suas culturas, o que pode afetar negativamente a produção futura”, completa o relatório.

 

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20 de maio de 2013 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 20/05/13.


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 300,00 R$ 290,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 300,00 R$ 290,00 Julho/2013 135,15 -1,75
Alta Paulista/Paranaense R$ 290,00 R$ 280,00 Setembro/2013 137,35 -1,75
Cerrado R$ 305,00 R$ 295,00 Dezembro/2013 140,85 -1,65
Bahiano R$ 290,00 R$ 280,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 270,00 R$ 260,00 Setembro/2013 164,40 -1,95
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 280,00 R$ 270,00 Dezembro/2013 169,15 -1,85
Dólar Comercial: R$ 2,0390 Março/2014 172,15 -1,80


As operações em N.Y. finalizaram a segunda-feira em campo negativo, a posição julho trabalhou durante todo o pregão em queda atingindo na mínima -2,30 pontos fechando com -1,75 pontos. As projeções de produção volumosa no Brasil, segue pressionando as cotações.


O dólar iniciou a semana registrando valorização ante outras divisas. A elevação da moeda americana acompanha os dados negativos da balança comercial brasileira na terceira semana de maio, divulgados no período da tarde, alguns profissionais disseram que um certo fluxo de saída de dólares também pode ter definido a alta. No final da sessão, o dólar fechou 0,05% cotado a R$ 2,0390.

No final da semana, o
ministro da Economia do Japão, Akira Amari, afirmou que a correção do iene está praticamente completa. “Se o iene continuar enfraquecendo muito mais, terá impacto negativo sobre a vida das pessoas”, comentou. A fala de Amari fez o dólar recuar ante o iene japonês, o euro e outras divisas ligadas a commodities, como o real. A queda no Brasil, porém, foi perdendo força no início da tarde, com profissionais citando fluxo de saída de dólares em alguns momentos da sessão. Após o Banco Central informar que a balança comercial voltou a registrar déficit na terceira semana de maio, de US$ 47 milhões – depois do superávit comercial de US$ 695 milhões na segunda semana de maio -, a moeda se manteve em leve alta ante o real, a despeito do recuo em relação a outras divisas.


O Banco Central do Vietnã disse, nesta segunda-feira, que irá estender para 3 trilhões de dongues (US$ 144 milhões) o financiamento a cafeicultores para que eles renovem as lavouras entre 2013 e 2015. O financiamento será para produtores da província de Lam Dong, no planalto central do país. Com os recursos, produtores irão substituir pés de café em cerca de 23 mil hectares, disse o banco central por meio de comunicado. No total, o financiamento para renovação dos cafezais deve oscilar entre 8 trilhões e 10 trilhões de dongues (entre US$ 380 milhões e US$ 475 milhões). As informações são da Dow Jones.


Uma portaria assinada pelo Ministro da Agricultura, Antônio Andrade, publicada hoje no Diário Oficial da União, confirma o aumento de 17% no preço mínimo do café arábica, para R$ 307/saca, conforme o Broadcast antecipou no dia 2 de maio, após o impasse em relação à definição do novo valor pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O preço mínimo do café robusta (conillon) foi mantido em R$ 156,57/saca. Representantes dos produtores pediam correção de 30% no preço mínimo do arábica, para R$ 340/saca, levando em conta estudos sobre os custos de produção para a safra 2013, elaborados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O governo aumentou o preço mínimo levando em conta os cálculos da Conab sobre o custo de produç&ati lde;o do ano passado, que ficou em R$ 304,72/saca. Ao anunciar o novo preço do café arábica, o Ministério da Agricultura justificou que era “resultado do esforço do governo para encontrar um denominador comum capaz de atender as expectativas do setor cafeeiro e, ao mesmo tempo, manter o equilíbrio macroeconômico.” No caso do café robusta, a justificativa do governo para manter o valor inalterado é que o preço atual cobre os custos de produção.





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