Preço desestimula e agricultores de MG reduzem área plantada com café

24 de setembro de 2013 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

Agricultores do sul do estado estão derrubando os pés para evitar
gastos.
Adubação e mão de obra pesam e eles já pensam em trocar de
cultura.

Do Globo Rural
 


No fim da colheita, a máquina trabalha sem parar, só que os pés de café que
deveriam ser adubados, estão sendo arrancados.


Na propriedade de Eleir Ribeiro, que fica em Conceição da Aparecida, sul de
Minas Gerais, dos 150 hectares, 40 serão eliminados porque segundo ele, os
preços praticados não cobrem os custos.


Além de acabar com as lavouras parcialmente mecanizadas, outra alternativa
para diminuir os prejuízos foi a demissão dos funcionários. Dos 30 que
trabalhavam no local, restaram apenas quatro e as 50 pessoas que seriam
contratadas para trabalhar na próxima colheita, já não serão mais.


O trabalhador rural Pedro Ferreira arrumou uma atividade extra. Ele estava
acostumado a utilizar a máquina para fazer terraplanagem, mas ultimamente não
sai dos cafezais.


Para o presidente do Centro do Comércio do Café de Minas Gerais, Archimedes
Coli Neto, esta tem sido a alternativa para muitos produtores. “Nós estamos
atravessando um ciclo de baixa, que acredito que não será passageiro, e isso
desestimula muito o produtor a continuar na atividade”, diz.


Veja Video da matéria http://g1.globo.com

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Preço desestimula e agricultores de MG reduzem área plantada com café

24/09/2013, FAEMG

No fim da colheita, a máquina trabalha sem parar, só que os pés de café que deveriam ser adubados, estão sendo arrancados. Na propriedade de Eleir Ribeiro, que fica em Conceição da Aparecida, sul de Minas Gerais, dos 150 hectares, 40 serão eliminados porque segundo ele, os preços praticados não cobrem os custos.

Além de acabar com as lavouras parcialmente mecanizadas, outra alternativa para diminuir os prejuízos foi a demissão dos funcionários. Dos 30 que trabalhavam no local, restaram apenas quatro e as 50 pessoas que seriam contratadas para trabalhar na próxima colheita, já não serão mais. O trabalhador rural Pedro Ferreira arrumou uma atividade extra. Ele estava acostumado a utilizar a máquina para fazer terraplanagem, mas ultimamente não sai dos cafezais.

Para o presidente do Centro do Comércio do Café de Minas Gerais, Archimedes Coli Neto, esta tem sido a alternativa para muitos produtores. “Nós estamos atravessando um ciclo de baixa, que acredito que não será passageiro, e isso desestimula muito o produtor a continuar na atividade”, diz.

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