08/08/2013
Café sobe mais de 2,5% em NY após medidas no Brasil
As cotações futuras do café arábica subiram mais de 2,5% ontem na Bolsa de Nova York, depois de o governo brasileiro anunciar medidas de apoio ao setor. O contrato com vencimento em setembro fechou com ganho de 2,7%, a 121,05 centavos de dólar por libra-peso.
Segundo a presidente Dilma Rousseff, será oferecida aos produtores a possibilidade de vender ao governo até 3 milhões de sacas, ao preço de referência de R$ 343 por saca. Para analistas, as medidas ajudarão a estabilizar os preços no mercado, que atingiram na semana passada o nível mais baixo em quatro anos.
O cacau subiu quase 3% e alcançou o patamar mais alto em oito meses, em meio a temores de que o clima seco na África Ocidental reduza a oferta da amêndoa na próxima temporada, que começa em outubro. Costa do Marfim e Gana, que produzem cerca de 60% do cacau consumido no mundo, têm registrado poucas chuvas, o que pode afetar o volume e a qualidade da safra. O algodão avançou 3,1% e fechou na máxima em sete semanas, com o clima quente na China. O país asiático é o maior produtor, consumidor e importador da fibra, e temperaturas altas podem prejudicar as plantações, que estão em importante estágio de desenvolvimento.