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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 300,00 |
R$ 290,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 300,00 |
R$ 290,00 |
Setembro/2013 |
122,70 |
-4,85 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 290,00 |
R$ 280,00 |
Dezembro/2013 |
125,15 |
-4,65 |
Cerrado |
R$ 305,00 |
R$ 295,00 |
Março/2014 |
127,75 |
-4,40 |
Bahiano |
R$ 290,00 |
R$ 280,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Setembro/2013 |
146,95 |
-5,05 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Dezembro/2013 |
152,00 |
-4,75 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,2390 |
Março/2014 |
153,40 |
-4,45 |
As operações em N.Y. encerram a sexta-feira com desvalorização, a posição setembro oscilou entre a máxima de +2,70 pontos e mínima de -5,80 fechando com -4,85 pts, no acumulado da semana foram registrados +3,30 pts. Vendas baseando-se em previsões climáticas descartando a possibilidade de frio que possa trazer riscos para lavouras pressionaram as cotações. Mercado interno pela manhã registrou negócios até R$ 10,00 das bases acima mencionadas, após a queda mercado “travado” com valores nominais.
O dólar finalizou a sessão de hoje com valorização de 0,54% cotado a R$ 2,2390. Investidores voltaram a comprar a moeda norte-americana após duas sessões de queda. O Banco Central fez uma intervenção pela manhã, realizando um leilão de swap cambial, sendo o segundo em dois dias. Mas a operação não chegou a definir a cotação da divisa. O Banco Central vendeu todos os 20 mil contratos de swap cambial ofertados em leilão, com vencimento em 02/12/2013, totalizando US$ 994,6 milhões.
As perspectivas de danos para lavouras de café com uma onda de frio que chegará ao Sul/Sudeste do Brasil na próxima semana foram reduzidas nesta sexta-feira, à medida que os modelos meteorológicos se consolidam apontando temperaturas não tão baixas, disseram especialistas. “Os últimos modelos de previsão mantêm as chuvas, mas enfraqueceram um pouco o frio que chega às áreas de café, além de atrasar sua entrada sobre a região Sudeste”, disse a Somar Meteorologia em seu boletim diário. Meteorologistas alertam que o frio mais intenso vai ficar concentrado na região Sul do Brasil, no sul de São Paulo (próximo à divisa com o Paraná) e em regiões de Mato Grosso do Sul. Paraná e São Paulo são, respectivamente, o terceiro e o quinto produtores de café do Brasil. As áreas de maior produção estão em Minas Gerais, abrangendo também regiões do norte de São Paulo. “Ontem (quinta-feira) havia uma perspectiva de geada para São Paulo na terça-feira. Os modelos meteorológicos de hoje recuaram um pouco”, disse à Reuters a meteorologista Aline Tochio, do Climatempo. Os especialistas lembram que, para a formação de geada, é necessária uma combinação de fatores como céu claro, solo com pouca umidade e ventos fracos, além de temperaturas abaixo de 4 graus, em média. “A dúvida é quando haverá o ponto de geada”, disse a meteorologista do Climatempo, lembrando que os dias anteriores ao frio mais intenso serão bastante chuvosos, elevando a umidade do solo. A Somar Meteorologia aponta que o avanço do frio, vindo do Sul, está mais lento que o previsto e que agora, ao i! nv&eacut e;s da madrugada do dia 23, as temperaturas mais intensas estão previstas para a noite do dia 23 e madrugada do dia 24, com mínimas de 2 graus no norte do Paraná e sul de São Paulo. Para algumas regiões do Paraná, importante Estado produtor de trigo, há indicativos fortes de geada no início da próxima semana. “Vai ocorrer um resfriamento no início da próxima semana, e com potencial grande de geada, mas não podemos especificar valores”, disse a meteorologista Ana Beatriz Porto, do Simepar, instituto que funciona dentro da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. Cerca de 40 por cento das lavouras de trigo do Paraná, que lidera a produção no Brasil junto com o Rio Grande do Sul, estão em fases vulneráveis ao frio intenso. “Os modelos continuam colocando um resfriamento para o início da próxima semana, segunda e terç ;a-feira. Mas estamos longe da análise”, disse ela, apontando possibilidade de geada mais forte no centro-sul do Paraná. “Essa massa de ar é muito intensa, talvez a mais intensa do ano”, afirmou.
As vendas de café no varejo devem crescer 20,3% nos próximos anos, alcançando R$ 8,3 bilhões em 2017, em comparação com R$ 6,9 bilhões em 2012. A expectativa de aumento de preço do grão e a tendência crescente do consumo de cafés de maior valor agregado deverão contribuir para o crescimento do setor no Brasil. A previsão faz parte do relatório “Cafés”, recém-lançado pela Mintel, empresa britânica fornecedora global de inteligência de mídia, consumidor e produto. De acordo com a pesquisa, as vendas no varejo podem atingir R$ 10,1 bilhões em 2017, no melhor dos cenários. Em contrapartida, as vendas podem até cair para R$ 6,5 bilhões, no pior dos cenários traçados pela Mintel. A pesquisa traz também uma avali ação sobre a indústria de café no Brasil. Segundo a Mintel, apesar de ainda pulverizado, quando comparado com outras categorias de bebidas (como cervejas), o mercado de café nunca esteve tão concentrado. Nos últimos anos, movimentos de fusões e aquisições fizeram com que a participação dos dez maiores fabricantes aumentasse de 52% em 2009 para 58% em 2011. “Em um contexto em que o preço dos grãos pressiona a margem da indústria e a escala torna-se necessária para sobrevivência no mercado, a concentração deverá continuar a ser uma tendência presente na categoria”, informa a Mintel no relatório.
A pesquisa revela que o movimento de certificação e produção de grão especiais no campo representa outra tendência que pode vir a ser aproveitada pela indústria brasileira para suprir uma demanda crescente que busca qualidade nos produtos. “Alinhados por uma necessidade mundial, produtores estão cada vez mais conscientes da necessidade de agregar valor ao produto e adaptam seus processos produtivos para criação de diferenciais com a certificação”, diz o relatório.
A pesquisa constata, ainda, que o avanço das cápsulas (dose individual) servidas por meio de máquinas apresenta-se como uma tendência crescente, mas ainda como um nicho de mercado, por causa do alto preço. “Na nossa pesquisa com o consumidor, somente 2% dos pesquisados disseram que estão preparados para pagar um alto preço por uma máquina de café de alta qualidade. Isso pode ser um sinal de que o preço das máquinas pode ser uma barreira para o segmento”, diz o analista sênior do setor de bebidas da Mintel, Lucas Marangoni. Segundo ele, esse mercado (café em cápsula) levou cerca de 10 a 12 anos para se estabelecer como `mainstream` em países como Estados Unidos e Reino Unido. Por isso, “podemos esperar um crescimento constante para os próximos anos no Brasil, até que os fabricantes precisem considerar alternativas logísticas de fornec imento”.
Um dado interessante da pesquisa é que apenas 29% dos consumidores concordam em mudar de marca, isso reflete em um cenário de inovações ainda pouco evoluído no Brasil. Nos últimos anos, o número de lançamentos de novos produtos no País foi mais de duas vezes inferior ao observado nos Estados Unidos, maior mercado consumidor. Em 2012, até mesmo as nações menos representativas da categoria, como a Coreia do Sul e o Reino Unido, tiveram maior número de inovações. O Brasil foi apenas o oitavo em número de lançamentos.
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