sábado | 22/06/2013
Textos: Redação / reportagem@atribunanet.com
O café é um item tradicional na mesa dos catarinenses. E com o frio, a bebida além de agradar o costume, serve para aquecer o corpo. As cafeterias e lanchonetes de Criciúma mesmo em dias quentes vendem até 150 cafés por dia, e a tendência, com a chegada do inverno, é o número aumentar.
Na lanchonete Cia dos Pasteis, o proprietário, Fábio Leal, afirma que está vendendo de 150 a 200 cafés médios por dia. O café preto com leite é o preferido de seus clientes. A costureira Daniela Francisca Marcineira sempre que vai ao centro realizar suas voltas pessoais, mesmo com café de casa tomado, vai ao local fazer outro lanche.
“É sempre assim, não tem uma vez que eu venho no centro que não tomo café”, conta. Em casa o preferido por Daniela é o preto, mas quando sai sempre pede café com leite. “Não sei o porquê, é uma mania, eu gosto muito do café preto, mas em bares assim eu peço sempre com leite. Parece que é mais gostoso, não sei”, comenta.
Segundo Leal, os chocotales quentes também são opções para quem sente frio, vende uma média de 100 canecas médicas, no valor de R$ 2. Já a xícara de café médio servida custa R$1,25.
Cafés de todos os tipos para todos os gostos
Café preto, com leite, cappuccino, expresso, com chantili, chocolate, açúcar, enfim, têm café de todos os tipos para todos os gostos. Lúcia Helena Macarini é proprietária da Cantina do Café. Serve desde os mais tradicionais até o cappuccino especial.
Para ela, o período de pique, durante o dia, é depois das 15h30. “Depois deste horário o pessoal começa a vim fazer lanche da tarde, e sempre acompanha com um cafezinho”, conta.
O café preto fica em uma cafeteira de 3,5 litros que é reabastecida, pelo menos, seis vezes ao dia. Ou seja, um pouco mais de 20 litros de café, por dia. “No inverno vende mais. Em dias frios também. Mas, o café de verdade quase todo mundo toma, não importa se está frio ou calor”, comenta Lúcia.
O cliente mais fiel da cafeteria é o comerciante Jackson Back, ele toma o café da manhã, almoça e ainda faz o lanche da tarde no local levando toda a família. “O café mesmo eu só tomo quando está muito frio, que é pra esquentar”, diz. No entanto, ele elogia o cappuccino da casa. “Não tem o que não é bom, mas este é especial mesmo”, diz.
Conforme a proprietária Lúcia, a cancã médica do café preto comum custa R$2, e o cappuccino em uma caneca especial R$4.