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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 390,00 |
R$ 375,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 390,00 |
R$ 375,00 |
Julho/2012 |
175,20 |
+0,60 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 375,00 |
R$ 360,00 |
Setembro/2012 |
177,70 |
+0,50 |
Cerrado |
R$ 395,00 |
R$ 380,00 |
Dezembro/2012 |
181,50 |
+0,50 |
Bahiano |
R$ 375,00 |
R$ 360,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 323,00 |
R$ 315,00 |
Julho/2012 |
226,15 |
+0,30 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 340,00 |
R$ 335,00 |
Setembro/2012 |
223,45 |
+0,15 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,9210 |
Dezembro/2012 |
226,90 |
+0,15 |
As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira praticamente sem alteração. Em N.Y. a posição julho oscilou entre a mínima de -1,00 pontos e máxima de +1,60 fechando com +0,60 pts.
O dólar operou em campo positivo na sessão de hoje, fechando com leve alta de 0,05%. O resultado das eleições na França e na Grécia no fim de semana, que mostraram o avanço das esquerdas que questionam as estratégias de austeridade contra a crise, elevou a aversão ao risco no exterior, o que se refletiu no Brasil. Porém, a recuperação dos mercados acionários em todo o mundo ao longo do dia amparou a desaceleração da alta da moeda norte-americana ante o real. Segundo um operador, o mercado hoje, sofreu o impacto da insegurança do investidor estrangeiro, em razão da eleição na França. Ontem, os franceses foram às urnas para eleger presidente o socialista François Hollande, um crítico das medidas de austeridade adotadas na Europa para enfrenta r a crise. Na Grécia, nenhum partido conquistou votos suficientes para escolher o primeiro-ministro, o que cria um impasse no país. Este cenário político colocou o dólar em trajetória de alta em relação ao real, embora a moeda tenha se desacelerado ao longo do dia. A recuperação das bolsas no exterior, em função do apoio da chanceler alemã Angela Merkel ao novo presidente francês e aos dados positivos de encomendas à indústria na Alemanha, contribuiu para um fechamento do dólar abaixo de RS 1,93 no balcão. Mais cedo, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o superávit comercial na primeira semana de maio, com apenas três dias úteis, foi de US$ 560 milhões. As exportações somaram US$ 3,749 bilhões e as importações, US$ 3,189 bilh ões.
A oferta de café de qualidade pode não ser volumosa na temporada 2012/13, pois os cafezais começam a florir em meio a um clima desfavorável e a doenças na Colômbia, no México e na América Central. A produção total de café arábica lavado – cujos preços têm um prêmio em relação ao contratos futuros da ICE Futures US por causa do seu sabor suave e de um processamento mais refinado – deve permanecer estável, segundo traders e organizações da região. De acordo com a Organização Internacional de Café (OIC), tais países produziram juntos quase 26,6 milhões de sacas na temporada 2011/12. A demanda por café deve continuar crescendo, pois as grandes redes de cafeterias, como Starbucks e Peet`s Coffee & Tea, vendem mistura s originais de alguns dos três maiores produtores de café arábica. A Colômbia, principal produtor de café arábica lavado, está enfrentando muitas chuvas e a Federação Nacional de Produtores de Café (Fedecafé) afirmou que a produção não deve superar 8 milhões de sacas. A Colômbia costumava produzir mais de 11 milhões de sacas por ano. “Os solos estão segurando muita umidade. Não é um bom presságio para a safra do próximo ano”, comentou o gerente da trading de café Ecom na Colômbia, Sam Grigg. A Guatemala, segundo maior produtor da América Central, enfrenta problemas com o fungo roya, que levou a Associação Guatemalteca de Café (Anacafé) a reduzir sua estimativa de produção para 3,45 milhões de sacas. O presidente da associação, Ricardo Villanueva, disse que o pior ainda está por vir, pois os efeitos do roya são maiores no ciclo que sucedem um surto da doença. Thomas Nottebohm, diretor do grupo de exportadores Adec, acredita que a produção pode ser 5% a 10% menor na próxima temporada. “No melhor dos casos, a produção vai permanecer estável”, declarou. O México deve produzir menos, num ciclo sazonal de baixo rendimento. Embora a floração e o clima sejam favoráveis, segundo o presidente da União Nacional de Produtores de Café, Gabriel Barreda, a safra deve ser até 15% menor do que a atual estimativa, de 4,3 milhões de sacas. Honduras, que se tornou o maior produtor da América Central, com produtividade maior, afirmou que faltou chuva neste ano. A floração começou em algumas áreas, mas na maioria a produção é incerta. Autoridade s esperam, no entanto, que o rendimento seja “pelo menos o mesmo da colheita passada”, comentou o gerente técnico do Instituto Hondurenho de Café (Ihcafé). As informações são da Dow Jones.
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