COTAÇÃO DO CAFÉ – NY finalizou a segunda-feira registrando forte baixa

N.Y. finalizou a segunda-feira registrando forte baixa, a posição maio oscilou entre a máxima de +0,75 pontos e mínima de -5,15 fechando com -4,25 pts. Vendas de fundos pressionaram as cotações.

O dólar encerrou a sessão de hoje com alta de 0,10%. Parte da alta se deve ao ajuste do mercado doméstico diante da não confirmação dos rumores de que o governo promoveria a desoneração do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre aplicações de estrangeiros em renda fixa ou captações de empresas brasileiras no exterior. Para os próximos dias, os investidores estarão com as atenções voltadas para à safra de balanços de empresas nos EUA, cuja largada será dada esta noite pela Alcoa. Entre os destaques no front doméstico estão os anúncios de emissões corporativas, a Gerdau anunciou uma emissão externa de 10 anos de cerca de US$ 500 milhões. O BTG Pactual anunciou emissão de bônus de cinc o anos em dólares de montante ainda não definido, segundo fontes consultadas pelo Broadcast.

A produção de café na Colômbia teve aumento de 7% em março em relação ao mesmo mês do ano passado, apesar de uma greve de duas semanas realizada por cafeicultores. No mês passado, foram produzidas 617 mil sacas, segundo a Federação de Produtores de Café da Colômbia (Fedecafe). As exportações tiveram aumento de 12% na mesma comparação, para 678 mil sacas. Segundo um funcionário da Fedecafe, o volume de exportações sugere que parte da produção de fevereiro foi armazenada em galpões até o mês passado. Milhares de cafeicultores realizaram manifestações em março, exigindo do governo maiores subsídios devido à queda dos preços internacionais do grão. Nos três primeiros meses do ano, a produção teve aumento de 26% ante o mesmo período de 2012, para 2,1 milhões de sacas. As informações são da Dow Jones.

A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou relatório nesta segunda-feira em que prevê que a ferrugem nas lavouras da América Central deve reduzir a produção da região em 2,3 milhões de sacas na safra de 2012/13. Ao citar estudo realizado pelo instituto Promecafé, a OIC diz, ainda, que os prejuízos da região devem atingir US$ 550 milhões e haverá perda de 441 mil empregos diretos. Mesmo com o forte impacto da ferrugem nas plantações, a entidade estima que as projeções para a safra 2012/13 não serão afetadas pelo menos inicialmente. “Mesmo com a ocorrência, a estimativa de produção mundial para a safra 2012/13 continua na estimativa de 144,6 milhões de sacas”, informa a entidade. A OIC alerta que o impacto será pior e mais visível na safra 2013/14. “O atual s urto da ferrugem na América Central é considerado um dos piores já registrados. A produção de café na safra 2012/13 foi severamente afetada, mas é provável que o impacto sobre a safra 2013/14 seja ainda pior”, revela o documento divulgado em Londres. Ainda não há estimativas fechadas sobre o impacto na safra 2013/14, mas a OIC cita algumas projeções nacionais que demonstram o impacto crescente. Na Costa Rica, por exemplo, a perda de produção estimada para 2012/13 é de 74 mil sacas e o prejuízo crescerá para entre 190 mil e 230 mil sacas na safra 2013/14. Em El Salvador, a situação se repete e o governo já fala na pior quebra de safra em 33 anos. As informações são do estadao.com