Entrevista Antônio Andrade que afirma que o café será uma das prioridades de sua gestão

Em entrevista exclusiva ao portal Coffee Break, especializado em notícias e informações sobre café, o novo ministro de Agricultura, deputado Antônio Andrade, afirmou que o café será tratado como prioridade em sua gestão.


Em entrevista exclusiva ao portal Coffee Break, especializado em notícias e informações sobre café, o novo ministro de Agricultura, deputado Antônio Andrade, afirmou que o café será tratado como prioridade em sua gestão. Andrade afirmou ainda ter conhecimento do documento conjunto de cooperativas e sindicatos que reivindicam uma série de medidas para a recuperação da renda e a sustentação de preços pagos ao produtor. Confira abaixo a íntegra da entrevista exclusiva do ministro ao Coffee Break.


 


Coffee Break –  Ministro, logo que o senhor assumiu, lideranças da cafeicultura manifestaram pelas redes sociais a esperança que sua gestão pode representar para o produtor de café. O senhor será essa esperança?


Antônio Andrade – O café está entre as minhas prioridades na gestão, pois é um produto de relevância do ponto de vista econômico, social, geração de emprego e renda. Cabe ressaltar a composição fundiária da cafeicultura constituída por 77% de pequenas propriedades de até 10 hectares e por 6% de 10 até 20 hectares, perfazendo um total de 83% dos estabelecimentos cafeicultores. Mesmo com este perfil fundiário, a cafeicultura cumpre papel relevante na medida em que contribui fortemente com as exportações do agronegócio brasileiro. No meu estado, Minas Gerais, a cafeicultura assume ainda maior relevância por ser responsável por 50% da produção cafeeira nacional e por exportações de mais de 26 milhões de sacas. É a principal atividade econômica em 82% dos municípios que plantam e colhem o grão, em cerca de 1,1 milhão de hectares. O setor também é responsável por empregar mais de quatro milhões de pessoas. Por estas razões, elegemos a cafeicultura como uma das prioridades no meu Ministério.


 


Coffee Break – O senhor tem ciência de um documento conjunto de cooperativas e sindicatos rurais, representados pelo Conselho Nacional do Café (CNC) e Comissão de Café da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), apresentando um conjunto de propostas para recuperação de renda e sustentação de preços no setor produtor de café, ou seja, da porteira para dentro?


Antônio Andrade – Tenho ciência deste documento. Nossa equipe está fortemente empenhada em atender aos justos pleitos ali consignados.


 


Coffee Break – No que se refere à tecnologia, existe um projeto para que cada trabalhador rural possa ter sua derriçadeira, atuando inclusive como empreendedor individual e ainda, agilizando o processo de colheita. Como o senhor analisa essa proposta?


Antônio Andrade – A área tecnológica é de fundamental importância pela possibilidade de aumento da competitividade dos cafezais. Logo que assumi, solicitei à Embrapa que desse prioridade à esta questão, com ênfase na inovação tecnológica via adoção de variedades mais produtivas, no adensamento dos cultivos, na introdução da irrigação e na busca por máquinas e implementos mais produtivos. Esse conjunto de medidas visa elevar o patamar tecnológico da cultura, aumentando a renda dos cafeicultores.


 


Coffee Break – E sobre o Conselho Deliberativo da Política Cafeeira (CDPC), qual sua expectativa?


Antônio Andrade – O Conselho Deliberativo da Política Cafeeira é uma instância de decisões composta por representação de todos os elos da cadeia cafeeira e do governo no qual são tomadas deliberações colegiadas. Por isto, tem importância nas decisões que são e serão tomadas neste Ministério em prol da cafeicultura nacional.


 


Fonte: Coffee Break – www.coffeebreak.com.br

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