O Banco do Brasil libera a partir desta terça-feira (07-02) mais R$ 2,56 bilhões à sua rede de agências para atendimento aos produtores rurais durante o mês de fevereiro. Desse total, R$ 1 bilhão é destinado às linhas de custeio agrícola, compra de insumos destinados à safra de inverno e custeio pecuário, R$ 300 milhões ao investimento e R$ 700 milhões à comercialização. Outros R$ 160 milhões ficarão à disposição das cooperativas de leite para EGF (Empréstimos do Governo Federal), além de R$ 300 milhões para a comercialização de arroz e R$ 100 milhões para o custeio de café. Para as cooperativas produtoras de leite os juros serão de 8,75% ao ano, com prazo de até 180 dias.
Os recursos para os produtores de café permitem financiar insumos, fertilizantes, corretivos, defensivos, além de mão-de-obra e operações com máquinas. Do total previsto, 20% destina-se aos agricultores familiares. Os produtores de arroz terão acesso a linha de crédito para comercialização, com taxa de juros de 8,75% ao ano.
Os desembolsos totais para a safra 2005/2006 superam R$ 21,8 bilhões. Até o final do período agrícola, a previsão é que o Banco do Brasil faça liberações no total de R$ 27 bilhões, sendo R$ 21,4 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 5,7 bilhões para a agricultura familiar. Com isso, deverá manter a sua participação de 55% dos créditos para a agropecuária brasileira.
O BB já liberou na safra 2005/2006 o montante de R$ 19,3 bilhões, período de julho de 2005 a janeiro de 2006, superando as estimativas iniciais e alcançando mais de 71% do total de recursos previstos para a safra atual. A estimativa é que, ao final do primeiro semestre, sejam liberados R$ 27 bilhões, atingindo o valor total previsto para a safra 2005/2006.
Cooperativas de produtores de leite:
Para as cooperativas de produtores de leite, O banco vai destinar R$ 160 milhões em EGF e adiantamentos a cooperados produtores de leite. Os juros serão de 8,75% ao ano, com prazo de até 180 dias.
Arroz:
Os produtores de arroz receberão R$ 300 milhões destinados à comercialização. Os orizicultores terão acesso a linha de crédito, com juros de 8,75%.
Café:
Diante da insuficiência de recursos do Funcafé destinados a tratos culturais da lavoura cafeeira e com o objetivo de atender à demanda remanescente, o BB disponibilizou R$ 100 milhões aos produtores de café. Desse total, 20% contemplam os agricultores familiares.
A taxa de juros para médios e grandes produtores será de aproximadamente 12% ao ano. Os recursos estão disponíveis na rede de agências. São itens financiáveis: insumos, fertilizantes, corretivos e defensivos, além de mão-de-obra e operações com máquinas. As informações são da assessoria de imprensa do Banco do Brasil.
Redação
Fonte: Agrolink