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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Março/2009 |
116,90 |
+3,45 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
Maio/2009 |
118,95 |
+3,40 |
Cerrado |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Setembro/2009 |
123,00 |
+3,45 |
Bahiano |
R$ 260,00 |
R$ 250,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 233,00 |
R$ 230,00 |
Março/2009 |
129,85 |
+3,85 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 236,00 |
R$ 233,00 |
Maio/2009 |
134,00 |
+4,30 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,2710 |
Setembro/2009 |
139,60 |
+4,45 |
O mercado cafeeiro finalizou a semana de forma positiva, a posição março em N.Y. registrou forte alta nesta sexta-feira atingindo máxima de + 6,00 pontos, fechando com + 3,45, acumulando durante a semana +6,05 pts na mesma. Compras de fundos e empresas comerciais impulsionaram as cotações hoje, porém vendas por parte de especuladores limitaram os ganhos. No interno boa procura com alguns negócios sendo realizados.
Até o momento do envio do Infocafé, o relatório dos traders não havia sido divulgado.
O dólar fechou em queda de 1,30% em um dia de menor volume de negócios. O giro financeiro total diminuiu 68%, para cerca de US$ 554 milhões, sendo US$ 525 milhões em D+2. Para ter idéia, os volumes anteriores em D+2 apontados foram de US$ 2,8 bilhões no dia 2, US$ 1,3 bilhão no dia 5, US$ 4,1 bilhões no dia 6, US$ 1,7 bilhão no dia 7 e também ontem.
Alguns fatores contribuíram para o recuo da moeda, segundo um operador de tesouraria de um banco nacional, o desinteresse pelas operações cambiais justificou-se em parte pela ausência de alguns investidores que atuam com comércio exterior e que ainda não normalizaram suas atividades por causa de período de férias coletivas em algumas empresas e do replanejamento para 2009 dada a menor demanda externa devido à crise financeira internacional. De outro lado, o mercado conta com uma agenda pesada de indicadores e eventos internacionais na próxima semana. Além disso, segue em compasso de espera pela posse do presidente eleito dos EUA, Barack Obama, no próximo dia 20, e pelo megapacote de estímulo econômico que está sendo preparado por sua equipe, mas que ainda não tem data confirmada para divulgação.
As cotações da moeda registraram as mínimas do dia no começo da sessão, quando o mercado aguardava os dados do relatório de trabalho dos EUA. Após a divulgação do corte de 524 mil vagas de emprego em dezembro, que elevou para 2,6 milhões o número de vagas fechadas no país em 2008 – a maior desde 1945 – e da taxa de desemprego de 7,2% no mês passado, a mais alta desde janeiro de 1993, houve um fraco movimento de ajustes de posições cambiais, que impulsionou as cotações do dólar comercial às máximas do dia, de R$ 2,302 (+0,04%).
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Gilson Ximenes, disse hoje que o setor espera concluir na próxima segunda-feira, com a equipe econômica do governo, as negociações em torno da conversão da dívida de R$ 2 bilhões junto ao Funcafé em produto. A proposta dos cafeicultores é de que o passivo seja convertido utilizando como referência o valor de R$ 320 por saca, por um prazo de 20 anos, com juros de 5% ao ano.
O volume de café resultante desta conversão poderia atingir 6 milhões de sacas e seria utilizado, segundo Ximenes, para recompor os estoques oficiais do governo. O presidente do CNC disse que o conselho ainda não avaliou a alternativa de transformação da dívida em Cédulas de Produto Rural (CPR´s). Essa negociação não está inclu& iacute;da no pacote de apoio para alimentar o capital de giro das cooperativas agrícolas, estimado em R$ 2 bilhões.
Além disso, os cafeicultores mantêm o pleito para a realização de leilões de opções públicas de venda, com um montante de R$ 1 bilhão para a comercialização de 3 milhões de sacas. Para o presidente do CNC, a proposta solucionaria o endividamento do setor, que vem se arrastando desde 1995 com sucessivas renegociações. “A cafeicultura nunca esteve em um momento tão ruim e há muito tempo os preços do café estão abaixo do custo de produção.
Acredito que seria mais barato para o governo fazer a conversão, porque os recursos não viriam do Tesouro”, afirmou. Caso não obtenha sucesso, o setor espera pressionar a equipe econômica do governo por meio de contatos que vem sendo f eitos junto ao gabinete da Presidência da República. A reunião para discutir o assunto está prevista para a próxima segunda-feira, por volta das 18 horas, no Ministério da Fazenda, em Brasília.
Para o presidente do CNC, os resultados da primeira estimativa da safra de café divulgados ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) não “traduzem a realidade” do setor. O levantamento prevê um volume de 36,9 milhões a 38,8 milhões de sacas beneficiado na safra 2009. Os números representam redução, de 19,8% a 15,6% em relação à colheita passada, de 46 milhões de sacas. De acordo com ele, as lavouras sofreram com a seca no ano passado e, em seguida, com chuvas de granizo em grandes regiões produtoras, com a alta dos preços dos insumos e a bianualidade natural da cultura. “Acredito que na segunda previsão os números serão menores”.
O Funcafé foi autorizado nesta semana a remanejar recursos da linha de financiamento de estocagem para a de custeio no valor de R$ 213 milhões. Desse modo, a linha de custeio, que contava com R$ 294 milhões já repassados aos agentes financeiros, foi elevada para R$ 507 milhões. Foram redistribuídos R$ 80,6 milhões para o Banco do Brasil, R$ 11 milhões para o Rabobank, R$ 46,4 milhões para a Crediminas, R$ 5 milhões para a Credivar e R$ 70 milhões para o Bancoob.
De acordo com o diretor substituto do Departamento do Café, Thiago Masson, do Ministério da Agricultura, o remanejamento atende solicitação dessas instituições financeiras, que apresentavam saldo não aplicado em operação de estocagem. Masson acrescenta que a medida de conversão está am parada pelo artigo 2º da Portaria 1.180-A, de 4 de dezembro de 2008. Ele ressalta que os recursos de custeio têm por objetivo financiar a aquisição de insumos destinados aos tratos culturais das lavouras cafeeiras. As informações são da assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura.
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