Café sobe após chuva que dificulta colheita no Brasil

11/07/2012 
  
 
 
Cenário: Filipe Domingues – O Estado de São Paulo


Voltou a chover em importantes regiões produtoras de café do Brasil, dificultando a colheita e puxando para cima os preços da commodity. Segundo analistas, o excesso de umidade em algumas áreas do Sudeste tem prejudicado os cafezais e pode comprometer a qualidade do grão. Os trabalhos de colheita exigem um tempo mais seco. “Nesta época do ano, 30% da safra já deveria estar nos armazéns, mas apenas 20% foi entregue (pelos produtores)”, disse à agência Dow Jones o superintendente de mercado externo da Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Joaquim Ferreira Leite.


Ele acrescentou que aproximadamente 20% da safra já pode ser classificada como de baixa qualidade, o que tende a reduzir a oferta de café arábica que poderia ser usado em misturas mais sofisticadas. Nesse contexto, os contratos do produto para entrega em setembro fecharam com valorização de 1,18% na Bolsa de Nova York, cotados a 183,75 centavos de dólar por libra-peso.
 

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Café sobe após chuva que dificulta colheita no Brasil

11/07/2012 
  
 
 
Cenário: Filipe Domingues – O Estado de São Paulo


Voltou a chover em importantes regiões produtoras de café do Brasil, dificultando a colheita e puxando para cima os preços da commodity. Segundo analistas, o excesso de umidade em algumas áreas do Sudeste tem prejudicado os cafezais e pode comprometer a qualidade do grão. Os trabalhos de colheita exigem um tempo mais seco. “Nesta época do ano, 30% da safra já deveria estar nos armazéns, mas apenas 20% foi entregue (pelos produtores)”, disse à agência Dow Jones o superintendente de mercado externo da Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Joaquim Ferreira Leite.


Ele acrescentou que aproximadamente 20% da safra já pode ser classificada como de baixa qualidade, o que tende a reduzir a oferta de café arábica que poderia ser usado em misturas mais sofisticadas. Nesse contexto, os contratos do produto para entrega em setembro fecharam com valorização de 1,18% na Bolsa de Nova York, cotados a 183,75 centavos de dólar por libra-peso.


Embora o clima também seja a principal preocupação dos participantes dos mercados de grãos, ontem muitos investidores embolsaram lucros obtidos nas sessões anteriores e ajudaram a derrubar os preços. O milho, que acumula alta de 30% em um mês, fechou em baixa de 1,71% na Bolsa de Chicago. O trigo recuou 1,01% e a soja caiu 0,60%. O dia foi de cautela nesses mercados, pois há grande expectativa para o relatório mensal de oferta e demanda que os Estados Unidos divulgam hoje, com estimativas para produtividade e estoques.
 
 

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