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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 410,00 |
R$ 385,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 410,00 |
R$ 385,00 |
Setembro/2012 |
180,45 |
Feriado |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 390,00 |
R$ 377,00 |
Dezembro/2012 |
183,35 |
Feriado |
Cerrado |
R$ 415,00 |
R$ 390,00 |
Março/2013 |
186,70 |
Feriado |
Bahiano |
R$ 390,00 |
R$ 377,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 337,00 |
R$ 327,00 |
Setembro/2012 |
226,00 |
-2,95 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 342,00 |
R$ 337,00 |
Dezembro/2012 |
227,85 |
-4,00 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,0300 |
Março/2013 |
229,95 |
-4,05 |
Com a ausência dos trabalhos em N.Y. hoje, em virtude do feriado do Dia da Independência dos Estados Unidos, o mercado cafeeiro teve um dia moroso. As cotações na BM&F finalizaram o dia com US$ 226,00 queda de US$ 2,95 pontos na posição setembro.
O dólar fechou com alta de 0,79% em um dia de volume reduzido de negócios, devido feriado. A valorização da moeda foi impulsionada pela fala do ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçando que o governo quer o real em um nível que favoreça a competitividade da indústria brasileira e, ao assegurar que a moeda brasileira continuará desvalorizada. No exterior, o Dia da Independência nos EUA também retirou liquidez dos mercados europeus e contribuiu para que o euro fosse às mínimas ante o dólar e outras divisas globais, com a expectativa dos investidores em relação à reunião do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira.
Internamente, o BC informou que o fluxo cambial ficou positivo em US$ 318 milhões em junho, sendo que o fluxo financeiro foi positivo em US$ 1,280 bilhão e o comercial, negativo em US$ 962 milhões no mesmo período. No primeiro semestre do ano, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 22,944 bilhões, ou 42% menor que o nível registrado no mesmo período em 2011.
O Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, divulgou nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União, aviso em que torna público que está contratando instituições financeiras para custear despesas com certificação de propriedades de café, num valor disponível de R$ 50 milhões. O governo pretende, ainda, por meio das instituições, financiar contratos de opções e operações em mercados futuros, em vendas referenciadas em café, num valor disponível também de R$ 50 milhões. Conforme o aviso, as instituições financeiras devem ser integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). Os recursos são do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) .
Durante os primeiros cinco meses do ano, a Colômbia se converteu no principal destino de café peruano, segundo os registros da Superintendência Nacional de Administração Tributária (Sunat). Os dados da Sunat indicam que foram exportadas 215 mil sacas a esse país, o que equivale a 27,2% do total, que foi 958,33 mil sacas. A demanda colombiana busca cobrir com café de similar qualidade, como é o produto peruano, seus compromissos contraídos com a indústria colombiana e tradicionais compradores, afetados pela queda de sua colheita como consequência de seus planos de renovação de cafezais e da desordem climática que favoreceu o aumento de pragas. O presidente da Junta Nacional de Café do Peru, Anner Román Neira, disse que o país vizinho seguirá comprando café peruano por vários anos, considerando que os novos cafezais entrarão em produção somente a partir de 2014. “Só nos preocupa que os preços de exportação registrados pela Sunat com destino à Colômbia sejam 25% menores do que a média geral de exportações de café. Algo deve estar ocorrendo para essa desvalorização do nosso café”.
As exportações de café somaram, de janeiro a maio, um valor de US$ 198 milhões, por um volume de 958,33 mil sacas, com um preço médio de US$ 252,5 por saca. Já o preço de venda à Colômbia é de US$ 191,3 por saca, sendo registrado como café de “segunda”, ainda que no mercado local seja colhido como café normal. Para esse ano, estima-se que o Peru produzirá 4,14 milhões de sacas, o que representa uma redução de 30% na produção de café com relação a 2011. A reportagem é do LaRepublica.pe, traduzida e adaptada pela Equipe Café.
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