COTAÇCÂO DO CAFÉ – mercado cafeeiro finalizou as operações nesta segunda-feira registrando valorização

25 de junho de 2012 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 25/06/12.


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 367,00 R$ 352,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 367,00 R$ 352,00 Julho/2012 158,70 +3,55
Alta Paulista/Paranaense R$ 362,00 R$ 347,00 Setembro/2012 158,75 +2,85
Cerrado R$ 372,00 R$ 362,00 Dezembro/2012 161,95 +2,85
Bahiano R$ 362,00 R$ 347,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 330,00 R$ 320,00 Julho/2012 198,00 +1,35
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 335,00 R$ 330,00 Setembro/2012 201,50 +0,40
Dólar Comercial: R$ 2,0660 Dezembro/2012 204,05 +1,05

O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta segunda-feira registrando valorização. Em N.Y. a posição setembro oscilou entre a mínima de -1,80 pontos e máxima de +3,35 fechando com 2,85 pts.

O dólar comercial terminou o dia com leve alta de 0,10% cotado a R$ 2,066. A percepção nas mesas é de que há um limite à alta do dólar em função da possibilidade de atuações do Banco Central. Há expectativa que o Banco Central atue no mercado no decorrer da semana em função do vencimento de swaps cambiais (operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro) no dia 2 de julho. Lá fora, o que pesou mais negativamente nos mercados foi o sentimento de que o resultado da reunião da cúpula da União Europeia (UE) no fim desta semana pode ser frustrante. Além disso, a Espanha solicitou ajuda formal para recapitalizar seus bancos e o Chipre tornou-se o quinto país do bloco a precisar de um resgate internacional, após Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha. Para piorar as coisas, o novo ministro das Finanças renunciou após ficar menos de uma semana no cargo. A saída deu-se por motivos de saúde, mas levou o euro a acentuar as perdas observadas no início do dia ante o dólar.

A produção mundial de café para 2012/13 é estimada em recorde de 148 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 10 milhões em relação ao período anterior. A estimativa faz parte de relatório sobre mercado mundial e comércio, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Segundo o USDA, metade do ganho pode ser atribuído à safra de arábica do Brasil, que está em ciclo bienal de alta produção. A colheita recorde de robusta no Brasil e no Vietnã também contribui para o crescimento. Com o resultado, as exportações mundiais do grão devem ser 7 milhões de sacas maiores no período, para 115 milhões de sacas, “em grande parte por causa da força destes dois países”. O consumo mundial deve aumentar 3 milh&oti lde;es de sacas, para 142 milhões, em expansão constante na maioria dos países. O USDA observa, no entanto, que “embora os estoques finais devam crescer 3 milhões de sacas, para 27 milhões, o abastecimentos permanece apertado.” O relatório do USDA revela que a produção brasileira de café deve ser recorde de 55,9 milhões de sacas, mais 6,7 milhões de sacas, principalmente em virtude do ciclo bienal de alta produção do arábica. Apesar disso, o clima seco e a geada, em particular em Minas Gerais, prejudicaram o crescimento do potencial produtivo. A colheita de robusta está avançando em meio a condições climáticas favoráveis e manejo adequado da cultura, principalmente no Espírito Santo. Na Colômbia, o USDA estima a safra em 7,5 milhões de sacas, mesmo volume da safra anterior e 5 milhões de sacas abaixo da safra 2007/08, antes da crise financeira global. As lavouras enfrentam problemas de pragas e doenças, como a broca do café e ferrugem. Além disso, o programa de renovação dos cafezais em curso torna inviável a produção de lavouras novas. O USDA informa que a Colômbia tem importado cerca de 90% dos grãos do Equador e do Peru para consumo interno, em comparação com 20% antes da queda da produção. Os produtores colombianos devem exportar 6,5 milhões de sacas, mesmo volume do período anterior. A produção do Vietnã está estimada pelo USDA em recorde de 22,4 milhões de sacas em 2012/13, aumento de 1,4 milhão de sacas ante período anterior, favorecida pela combinação de condições climáticas favoráveis e aumento da área. O USDA estima a safra da Indonésia em 9,7 milh ões de sacas, crescimento de 1,4 milhão de sacas. A Índia deve colher 5,1 milhões de sacas, uma leve queda de 200 mil sacas ante 2011/12. A safra de café da América Central está projetada pelo USDA em 14 milhões de sacas, aumento de 1 milhão de sacas, graças a um novo recorde na produção de Honduras. Na África Subsaariana, a produção deve alcançar 17,2 milhões de sacas, com aumento de 1 milhão de sacas, com metade dos ganhos atribuídos à Etiópia e Costa do Marfim.






Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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