COTAÇÃO DO CAFÉ – Mercado cafeeiro finalizaram a quarta-feira praticamente inalteradas









Infocafé de 06/06/12


















































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 365,00 R$ 350,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 365,00 R$ 350,00 Julho/2012 155,90 -0,30
Alta Paulista/Paranaense R$ 360,00 R$ 345,00 Setembro/2012 158,00 -0,45
Cerrado R$ 370,00 R$ 355,00 Dezembro/2012 161,80 -0,55
Bahiano R$ 360,00 R$ 345,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 330,00 R$ 320,00 Julho/2012 192,00 -1,30
Cons Inter. 8cob. Duro

R$ 335,00

R$ 330,00 Setembro/2012 197,85 -0,30
Dólar Comercial: R$ 2,0290 Dezembro/2012 199,90 -1,10

As operações no mercado cafeeiro finalizaram a quarta-feira praticamente inalteradas. Em N.Y. a posição julho oscilou entre a máxima de +2,70 pontos e mínima de -0,70 fechando com -0,30 pts. Compras acompanhando o cenário positivo dos mercados impulsionaram as cotações porém sem novidades nos fundamentos as cotações não se sustentaram.


O dólar encerrou os trabalhos com alta de 0,45%. Esse movimento resultou da zeragem de posições vendidas no mercado futuro, que puxou junto as cotações à vista. O movimento foi acionado após o anúncio do fluxo cambial negativo em maio, de US$ 2,691 bilhões, e de que os bancos reduziram em 55% suas posições compradas em dólar no mercado à vista no fim do mês passado, para US$ 2,686 bilhões, ante uma posição comprada de US$ 5,999 bilhões no fim de abril. Segundo operadores, diante da percepção de que o ciclo de cortes da Selic pode continuar em julho e, eventualmente, em agosto, a perspectiva é de que o País se torne menos atrativo ao capital estrangeiro especulativo. Há ainda um acirramento em relação à crise na zona do e uro, já que a situação da Espanha e da Grécia continua indefinida.


A receita cambial com exportação de café (verde, solúvel e torrado e moído) no acumulado dos cinco primeiros meses do ano caiu 17,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado faz parte de levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado hoje. O setor faturou US$ 2,692 bilhões em comparação com US$ 3,272 bilhões entre janeiro e maio de 2011. Os dados do Cecafé mostram, ainda, que o volume exportado de janeiro a maio (10,696 milhões de sacas de 60 kg) foi 21,5% menor se comparado ao mesmo período de 2011, quando foram exportadas 13,632 milhões de sacas. Do total, embarcado 88.964 sacas são de robusta; 1,685 milhão de sacas de arábica; 2.954 sacas de torrado e 290.484 sacas de solúvel. Em maio, a exporta&c cedil;ão foi de 2,067 milhões de sacas, o que corresponde a uma queda de 21,76% em comparação com o mesmo mês de 2011 (2,642 milhões de sacas). Segundo levantamento do Cecafé, o setor faturou US$ 477,365 milhões no mês passado em comparação com US$ 709,236 milhões em maio de 2011. O diretor geral do Cecafé informa, por meio de comunicado, que os resultados com as exportações de café devem ser bons este ano, semelhantes aos de 2011. Segundo ele, muito embora a safra 2011/2012 deva se encerrar com um volume levemente menor que a 2010/2011, os estoques de café seguem baixos e a demanda aquecida, o que faz com que os preços se mantenham. De acordo com o relatório, 85,8% do café exportado de janeiro a maio de 2012 foi da variedade arábica, 11,5% de solúvel, 2,6% de robusta e 0,2% de torrado & moído. Os cafés ar&a acute;bica diferenciados (especiais) já têm uma participação de 30,8% na receita total das exportações. O balanço revela, ainda, que nos cinco primeiros meses do ano a Europa foi o principal mercado importador, respondendo por 55% da compras. A América do Norte adquiriu 20% do total de sacas exportadas, a Ásia, 18%, e a América do Sul 4%. A Alemanha lidera a lista de países importadores, com 2.010.806 sacas importadas (19% do total exportado), seguida pelos EUA, com 1.880.304 sacas (17% do total) e a Itália, com 1.047.429 sacas (10%). O Japão ocupa a quarta posição, com 784.935 sacas (7% do total) e a Bélgica, com 736.736 sacas importadas (7% do total) ficou em quinto lugar.Em maio de 2012, as principais vias de exportação do café foram o porto de Santos, que embarcou 77,8% do produto exportado (8.326.262 sacas), o porto de Vitória, que e scoou 11,0% do total (1.173.927 sacas) e o porto do Rio de Janeiro, de onde saiu 8,3% do total (892.389 sacas).


De acordo com dados preliminares do relatório estatístico divulgado pela Organização Internacional do Café (OIC), a Alemanha diminuiu em 1,86% suas reexportações de café em fevereiro de 2012 na comparação com o mês anterior. O volume reembarcado foi de 951.773 sacas de 60 kg, ao passo que, em janeiro, o total comercializado pelos germânicos foi de 969.799 sacas. A Bélgica reexportou 407.039 sacas no segundo mês deste ano, volume que implicou queda de 8,89% em relação às 446.743 sacas reembarcadas em janeiro. Os Estados Unidos também reduziram suas reexportações de café em fevereiro de 2012. O volume negociado foi de 289.288 sacas, representando declínio de 5,80% frente às 307.113 sacas reembarcadas no primeiro mês deste ano.






Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.