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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 365,00 |
R$ 355,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 365,00 |
R$ 355,00 |
Dezembro/2010 |
202,15 |
-5,00 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 360,00 |
R$ 350,00 |
Março/2011 |
202,70 |
-4,75 |
Cerrado |
R$ 370,00 |
R$ 360,00 |
Maio/2011 |
203,20 |
-4,75 |
Bahiano |
R$ 360,00 |
R$ 350,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 240,00 |
R$ 230,00 |
Dezembro/2010 |
237,10 |
-5,05 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Março/2011 |
242,50 |
-4,30 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7290 |
Setembro/2011 |
238,50 |
-4,20 |
O mercado cafeeiro finalizou os trabalhos nesta sexta-feira em campo negativo. A valorização do dólar, em meio às tensões na península coreana e às preocupações com a crise na zona do euro, pesou sobre as commodities. Em N.Y. a posição março registrou -4,75 pontos, acumulando na semana -8,55 pts. Mercado interno calmo.
O dólar finalizou o dia com alta de 0,46% cotado a R$ 1,7290. O fluxo cambial positivo no mercado doméstico ajudou a elevar o volume de negócios à vista e a limitar a alta do dólar em relação à variação da divisa norte-americana no exterior, onde a aversão ao risco foi retomada. Segundo operadores, os temores de contágio da crise da dívida da Irlanda para Portugal e Espanha e de acirramento da tensão entre as Coreias do Norte e do Sul no fim de semana continuaram afligindo os investidores.
Portugal, Espanha, Bélgica, Itália, Alemanha e França devem recorrer ao mercado primário para levantar recursos na semana que vem, mantendo o foco dos investidores nos problemas da Europa.
O Banco Central realizou um leilão de compra de dólar à tarde, fixando a taxa de corte das propostas em R$1,7272.
O café vencedor do 7º Concurso de Qualidade de Cafés Especiais de Minas Gerais foi vendido ontem em leilão por R$ 8,1 mil a saca, valor recorde para o certame. Conforme comunicado da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Minas, o café campeão concorreu na categoria cereja descascado e ganhou nota 89,1 numa escala que vai até 100. O produto foi colhido na Fazenda Kaquend, no município de Carmo de Minas, no sul do Estado, do cafeicultor Ralph Castro Junqueira, que tem 37 hectares plantados com a cultura. O café foi comprado no leilão por um consórcio formado pela empresa de comercialização de café Carmo Coffees, pela cafeteria Kahlua, de Belo Horizonte, e pelo empresário Bruno Souza, da Academia do Café. O produtor também vendeu um lote de nove sacas, do mesmo café, para a torrefadora Café Rancho São Gabriel, ao preço de R$ 1,5 mil. Outro campeão do concurso foi o produtor Efraim Botrel Alves, do município de Ilicínea, no sul do Estado. Ele foi o campeão estadual da categoria café natural, com 89,9 pontos e vendeu um lote de 9 sacas, cada uma por R$ 900, além de uma outra saca isolada (microlote) por R$ 4 mil. O 7º Concurso de Qualidade de Cafés Especiais de Minas Gerais teve 974 amostras inscritas de todas as regiões produtoras do Estado. Só passaram para a etapa final as 49 amostras de cafés que tiveram o mínimo de 80 pontos. Após o resultado do concurso, as amostras com nota superior a 83,6 pontos foram leiloadas, seguindo a escala da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês). O lance mínimo do leilão foi de R$ 617 por saca. O valor corresponde ao fechamento da cotação da BM&FBovespa no dia anterior ao con curso, acrescida de um ágio de 50%. O concurso é promovido pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, por meio da Emater-MG, e pela Universidade Federal de Lavras (Ufla).
As exportações de café da Índia, terceiro maior produtor do grão na Ásia, atingiram um nível recorde em 2010, de acordo com dados do Conselho de Café do país, ajudadas por uma produção melhor e pela firme demanda externa. Embarques indianos maiores nas próximas semanas devem ampliar as ofertas no mercado global e podem ajudar a moderar os preços, que subiram por causa de safras menores em outros países produtores. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), o contrato referencial de março registrou uma nova máxima em 13 anos, de 218,65 cents por libra-peso, em 10 de novembro. Entre 1º de janeiro e 23 de novembro de 2010, as exportações da Índia alcançaram um volume recorde de 266.015 toneladas, incluindo ofertas reexportadas, mostraram números do conselho. \”A demanda tem sido boa neste ano. Além disso, a safra foi maior no ano passado\”, afirmou M.P. Devaiah, gerente-geral da Allanasons Ltd., terceira maior exportadora de café do país. Compradores reduziram as aquisições e baixaram os estoques para um nível mínimo durante a crise econômica global, provocando um declínio de 12% nos embarques indianos em 2009 por causa da produção estagnada. Contudo, a demanda voltou a ganhar força, incentivando as exportações em meio à recuperação da economia mundial. Uma autoridade do Conselho de Café da Índia, que pediu para não ser identificada, afirmou que os embarques subirão ainda mais nas próximas semanas devido à melhor disponibilidade da safra. Devaiah, da Allanasons, disse que as vendas do grão em 2010 podem somar 280 mil toneladas, incluindo ofertas reexportadas. A Índia compra café de outros forne cedores e, então, embarca a maior parte do volume importado após executar atividades de blending. Em 2009, o país exportou 187.347 toneladas, ante 214.158 toneladas em 2008 e um recorde de 253.524 toneladas em 2000. O país comercializa cerca de dois terços da produção doméstica. Itália, Rússia, Alemanha e Bélgica respondem juntas por mais de 50% das exportações totais de café indiano. Segundo o conselho, a produção local é estimada em 289.600 toneladas no ano-safra 2009/10, encerrado em 30 de setembro, alta de 10,4% ante 2008/09. As informações são da Dow Jones.
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