ACARPA prestigia abertura da 17ª edição da FENICAFÉ Com o tema “As melhores idéias em tecnologia de irrigação”, foi aberta oficialmente nesta quarta-feira(28) Araguari, mais uma edição da Fenicafé, que reúne três grandes encontros: o XVII Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado; XV Feira de Irrigação em Café do Brasil; XIV Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. A ACARPA – Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio, esteve presente no evento, representada pelo presidente Marcelo Queiroz, diretores e funcionários da entidade. O ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli foi um dos destaques da abertura e falou sobre “O agronegócio como fator de competitividade e segurança alimentar”. “O mundo nos olha diferente, enquanto no Brasil somos tachados como latifundiários, exploradores de mão de obra e devedores falidos. É impressionante como neste país ninguém olha para o setor agrícola com satisfação”, afirma Paulinelli fazendo referência ao produtor de café.
Para ele, a agricultura é quem impulsiona a economia brasileira. “Nos últimos 30 anos a produtividade triplicou. Fomos capazes de transformar terras incultas nas mais produtivas lavouras. O mundo reconhece o valor da agricultura brasileira, atribuindo a ela a sustentabilidade tão quanto ou mais que as deles”.
Um exemplo disso é o cerrado mineiro, que se transformou em uma grande potencia produtiva quando começou utilizar-se de novas técnicas de manejo, como é o caso da irrigação. Em discurso, o Secretário de Agricultura, Elmiro Nascimento falou sobre o projeto de georreferenciamento, realizado pelo governo em estado. Minas Gerais responde por metade da produção de café do país com diferentes características de qualidade e produção em três regiões distintas. Este projeto visa saber exatamente o tamanho do seu parque cafeeiro, dando ênfase não só na quantidade, como também na qualidade. “A economia mineira vem do agronegócio, um terço do PIB (Produto Interno Bruto) do estado vem do café, por isso temos obrigação de darmos uma atenção especial para este setor. O café projeta Minas, não só para o Brasil, como também para o mundo”. O secretário também falou sobre o Fundo do Café, criado pelo atual governo como uma reserva financeira que ajudará no desenvolvimento econômico e social das regiões produtoras e na ampliação do setor, com medidas voltadas, por exemplo, para a capacitação de provadores do grão e no fortalecimento da assistência técnica aos agricultores. Na oportunidade, o secretário anunciou que em 2013 o setor cafeeiro será homenageado pela Beija-Flor de Nilópolis durante carnaval no Rio de Janeiro. Segundo ele, Minas é o celeiro do agronegócio café. “Minas Gerais possui 853 municípios e praticamente 100% deles dependem direta e indiretamente do agronegócio. O governador faz um esforço incrível para cada vez mais apoiar a agricultura, que valoriza e enriquece os municípios, os produtores e principalmente Minas Gerais”, afirma, dizendo que a força do agronegócio é muito grande. “O café tem sua história, sua tradição. Hoje o café é a segunda bebida mais consumida no mundo e temos que valorizar isso.”, completa. “São situações como estas que vamos sim alavancar nossa economia e principalmente projetar Minas para dias melhores”, finaliza.
A feira
A Fenicafé tem por intuito debater idéias, discutir ações, realizar vendas e comprovar que com investimento em irrigação a colheita é maior. Fazem parte da programação que atrai mais de 20 mil pessoas a cada ano em todo o país exposições de maquinários e de produtos para a cafeicultura, além de eventos culturais.
A feira é uma realização da ACA em parceria com Embrapa Café, Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Prefeitura Municipal de Araguari, Consórcio de Pesquisa de Café e Sebrae.
As informações são da VGA e Ascom Fenicafé, adaptadas pela Assessoria de Comunicação da Acarpa.