novembro 9th, 2010 by equipepec
.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), representada pelo Instituto Antonio Ernesto de Salvo (INAES), acaba de oferecer um retrato da cafeicultura mineira com a publicação “Caracterização da Cafeicultura de Montanha de Minas Gerais”. O projeto que deu origem ao livro contou com o apoio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). A coordenação geral da publicação é de Pierre Santos Vilela, e a coordenação técnica de José Luis dos Santos Rufino.
São 300 páginas, distribuídas em oito capítulos que tiveram a participação de pesquisadores envolvidos com a temática. Dentre os temas abordados, caracterização da propriedade, do produtor e da atividade, condições ambientais, relações trabalhistas, gestão e comercialização, legislação florestal, economia e geração de emprego e propostas de ações políticas para desenvolvimento sustentável da atividade. De maneira geral, este conjunto de informações deverá nortear a promoção e o desenvolvimento de políticas públicas para este modelo de cafeicultura, caracterizada pelo alto custo de produção.
Para a apresentação do livro, o presidente da FAEMG/INAES, Roberto Simões, destacou que nas últimas décadas, o agronegócio café tem enfrentado dificuldades para manter a sustentabilidade econômico-financeira, devido ao grande dinamismo das transformações da economia e comércio mundiais. “Como o Estado detém metade da produção nacional, os problemas do café de Minas ecoam de maneira mais intensa, especialmente nas lavouras que se localizam nas montanhas, que dependem de mão de obra intensiva e têm custos mais elevados”.
Segundo levantamento do INAES, a região de montanha tem se mostrado mais vulnerável às incertezas do mercado, fruto de particularidades que a distinguem, como a maior necessidade de mão-de-obra dada sua condição geográfica, e à estrutura produtiva, predominantemente de cafeicultores familiares. Ao todo, foram amostradas 1026 propriedades, sendo 362 na Zona da Mata, e 664 no Sul de Minas, estratificadas em pequenos, médios e grandes produtores.
Para acessar o livro na íntegra (download)
____________________
.
Polo de Excelência do Café