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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 530,00 |
R$ 490,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 530,00 |
R$ 490,00 |
Dezembro/2011 |
233,95 |
+6,80 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 500,00 |
R$ 480,00 |
Março/2012 |
236,40 |
+6,85 |
Cerrado |
R$ 540,00 |
R$ 500,00 |
Maio/2012 |
238,95 |
+6,95 |
Bahiano |
R$ 500,00 |
R$ 480,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 370,00 |
R$ 350,00 |
Dezembro/2011 |
319,00 |
+5,70 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 390,00 |
R$ 375,00 |
Março/2012 |
317,45 |
+4,35 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7880 |
Setembro/2012 |
301,50 |
+6,55 |
As operações no mercado cafeeiro finalizaram a segunda-feira com valorização. Em N.Y. a posição março atingiu máxima de +8,15 pontos finalizando com +6,85. Preocupações com a possibilidade de que o Vietnã, segundo maior produtor mundial, segure a produção desta temporada, à espera de preços mais altos deram sustentação ao mercado.
O dólar voltou a fechar em queda, pela sétima sessão consecutiva, encerrando os trabalhos com -0,22%. A expectativa de que os líderes europeus tenham êxito esta semana em encontar solução para a crise na zona do euro levou os investidores a comprarem moedas consideradas mais arriscadas em detrimento do dólar. Pouco antes do fechamento à vista, a divisa renovou a máxima, pressionada pelo alerta da agência de classificação de risco Standard & Poor`s (S&P) à Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo de que colocará o rating triplo A desses países em revisão para potencial rebaixamento ainda nesta segunda-feira, segundo informações divulgadas pelo jornal Financial Times. Segundo o jornal, a decisão da S&P deve ser concluída “o mais rápido possível” após a reunião de cúpula da União Europeia, prevista para o final desta semana. Desde cedo, os investidores renovaram o otimismo com a situação europeia. Como p lano de fundo desse movimento estão as novas medidas de austeridade tomadas ontem pelo governo da Itália, num total de € 30 bilhões (1,9% do PIB), que agora precisam ser apreciadas pelo Parlamento do país; comentários de que o Banco Central Europeu (BCE) está preparando um pacote de resgate de € 1 trilhão para a região; os dados mistos da economia do bloco divulgados hoje; e o acordo entre os líderes da França e da Alemanha hoje visando avançar com as mudanças no tratado da União Europeia (UE). Por isso, os investidores minimizaram as preocupações com a queda em novembro do Índice de Gerentes de Compras Composto chinês, medido pelo HSBC, pela primeira vez em 32 meses. Agência Estado
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), liberou mais R$ 14,3 milhões para a cafeicultura no período de 18 a 30 de novembro deste ano dinheiro deve ser aplicado na contratação de linhas de crédito para custeio (R$ 622 mil), estocagem (R$ 13 milhões) e financiamento para aquisição de café (R$ 736 mil). O valor consolidado das liberações do Funcafé até esta data foi de R$ 1,4 bilhão. O Funcafé repassa os recursos de acordo com as regras do Conselho Monetário Nacional (CMN). O Fundo é administrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com recursos destinados ao financiamento do custeio, estocagem, comercialização e aquisiç&ati lde;o de café e recuperação de cafezais danificados, entre outras linhas. Os recursos também são direcionados à promoção do café brasileiro nos mercados interno e externo e para apoiar eventos do setor. As informações são do Portal do Ministério da Agricultura.
A Indonésia, terceiro maior exportador de café da Ásia, planeja duplicar os embarques de grãos especiais para cerca de 2 milhões de sacas de 60 quilos cada até 2020, ampliando a produção em meio à expectativa de uma robusta demanda global, afirmou nesta segunda-feira Surip Mawardi, pesquisador sênior do Instituto Indonésio de Pesquisa de Café e Cacau. Os preços do café verde atingiram US$ 2.500 por tonelada até meados de 2011, quase duas vezes mais frente ao ano anterior por causa da robusta demanda global por grão arábica de alta qualidade. Embora tenham se afastado das máximas, as cotações ainda estão elevadas, acima de US$ 2 mil por tonelada. A produção do tipo arábica tem aumentado em um ritmo mais lento que a demanda geral por café nos últimos 10 anos. A safra mundial de grão arábica registrou alta de 11% entre 2001/02 e 2011/12, ante expansão de 29% da demanda neste mesmo intervalo, de acordo com um relatório do Rabobank. Tal lacuna foi preenchida por um uso maior de café robusta e pela redução dos estoques no passado. Ainda assim, os riscos de oferta em grandes regiões produtoras de arábica e uma demanda maior por parte dos consumidores podem tornar a Indonésia um importante fornecedor nos próximos anos, informou Mawardi. “Esperamos ampliar a produção de arábica ao expandir a área plantada.” Cerca de 70% do volume total produzido no país é da variedade robusta. “Nós temos muitas terras em altas altitudes para o cultivo de arábica. O arábica proporciona um ganho maior aos produtores”, disse o pesquisador. Se as condições clim áticas forem favoráveis, a colheita de café da Indonésia pode subir mais de 20% no ano que vem, ante 550 mil toneladas, ou 9,2 milhões de sacas de 60 quilos cada, previstas para 2011, revelou Mawardi. “Nós esperamos chuvas em dezembro e janeiro. Mas prevemos que o clima melhore até março”, quando a colheita atinge o pico em algumas províncias. As informações são da Dow Jones.
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