27/04/2011
A Colômbia destinou mais de 2,5 milhões de dólares para atenção humanitária junto aos 3 milhões de desabrigados pelas chuvas, indicou o presidente do país, Juan Manuel Santos, que anunciou que as obras de reconstrução das cidades só começará quando as chuvas cessarem.
O país de 44 milhões de habitantes enfrenta uma temporada de chuvas agravada pelo fenômeno climático La Niña, que no último ano deixou mais de 400 mortos e 3 milhões de desabrigados. “O fenômeno climático que nos afeta é o La Niña mais forte da história e se manifestou através de chuvas muito acima do normal, que duram praticamente um ano”, disse santos. “Para a atenção global da emergência, através da Colômbia Humanitária, destinamos mais de 4,5 bilhões de pesos e comprometemos um percentual alto do orçamento”, sustentou.
O presidente explicou que os recursos utilizados são para a garantia da oferta de alimentos e albergue aos desabrigados pelas inundações e deslizamentos de terra verificados em 28 dos 32 departamentos (Estados) do país. Santos reconheceu que as grandes obras de reconstrução de estradas, pontes e edificações só poderiam ser executadas quando as chuvas terminarem, já que, caso contrário, seria um desperdício de recursos.
A maior parte das zonas cafeeiras do país sofre com os problemas causados pela chuva. No entanto, além dos problemas já conhecidos, ainda não foram reportados novos danos às lavouras locais.