Em 1838, uma determinação do Congresso dos Estados Unidos obrigou que o exército mudasse a bebida oferecida a seus soldados. O rum foi abolido da dieta e trocado pelo café. Porém, operacionalmente a mudança trouxe problemas, o que fez com que os militares começassem a receber um extrato de café, em forma líquida. Essa foi a primeira tentativa de se fazer um café instantâneo. Satori Kako, um químico japonês radicado em Chicago, começou a estudar a melhor forma de se obter esse tipo de café. Em 1901, ele inventou um café em pó instantâneo que foi vendido na exposição Pan-americana de Nova Iorque.
Em 1906, o químico norte-americano G. Washington adaptou a idéia de Kako e criou um solúvel refinado, que foi comercializado em grande escala. Na segunda guerra mundial o café solúvel foi amplamente utilizado pelas tropas dos Estados Unidos, sendo que, ao longo do conflito, o exército do país consumiu expressivos 100 mil quilos do produto. Até os anos 50, havia dois tipos de café instantâneo: o comum, como o atualmente conhecido, e o tipo que necessitava de inclusão de hidratos de carbono. Essa forma de café caiu em desuso.