|
MERCADO INTERNO |
|
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 530,00 |
R$ 510,00 |
|
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 530,00 |
R$ 510,00 |
Maio/2011 |
259,90 |
-4,25 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 520,00 |
R$ 500,00 |
Julho/2011 |
262,65 |
-4,10 |
Cerrado |
R$ 545,00 |
R$ 515,00 |
Setembro/2011 |
265,00 |
-4,10 |
Bahiano |
R$ 520,00 |
R$ 500,00 |
|
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 310,00 |
R$ 280,00 |
Maio/2011 |
338,45 |
-5,55 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 320,00 |
R$ 310,00 |
Setembro/2011 |
326,65 |
-5,35 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6120 |
Dezembro/2011 |
324,50 |
-6,00 |
O mercado cafeeiro encerra as operações desta sexta-feira em campo negativo. Na sessão de hoje, foram observadas vendas técnicas de fundos e especuladores. Em N.Y. a posição maio oscilou entre a máxima de +2,10 e mínima de -5,35 fechando com -4,25 pontos. No acumulado da semana registramos -8,70 pontos na mesma posição.
O dólar encerra os trabalhos com forte baixa de 1,10%, cotado a R$ 16120. Segundo operadores, os investidores estrangeiros, reforçaram suas posições vendidas no mercado futuro hoje, diante da expectativa de aumento dos juros no Brasil neste mês, enquanto nos EUA um membro votante do Federal Reserve, disse que ainda não é o momento de iniciar o processo de aperto monetário. O movimento continua sendo estimulado pelo atraente diferencial de juros interno e externo e os fundamentos sólidos da economia brasileira, corroborados hoje pelo aumento de 1,9% da produção industrial do País em fevereiro ante janeiro, acima do previsto. Na comparação com fevereiro de 2010, a produção subiu 6,9%.
O Banco Central realizou três leilões de compra à vista e uma oferta de swap reverso, mas não foram suficientes para conter a queda do dólar. Assim, os profissionais locais acabaram indo ao mercado à vista vender dólar à tarde, ajudando a ampliar a desvalorização da divisa. O recuo do dólar ante o euro no exterior também serviu de estímulo à venda da moeda norte-americana por aqui. Lá fora, o impacto positivo sobre o dólar do bom resultado do relatório oficial do mercado de trabalho (payroll) norte-americano de março acabou sendo anulado pelas declarações do presidente do Fed de Nova York, William Dudley, membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do banco central dos EUA, de que o Fed está comprometido em manter a política monetária frouxa por um período prolongado.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje uma linha de crédito especial que vai permitir aos cafeicultores que refinanciem dívidas de antigos empréstimos bancários. A medida direciona R$ 300 milhões do Fundo de Defesa para a Economia Cafeeira (Funcafé) para a nova linha de financiamento. “A recuperação dos preços do café trouxe uma melhor rentabilidade para o produtor, mas ainda há regiões com problemas de endividamento”, disse o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, segundo comunicado. “Os recursos darão melhores condições para esses cafeicultores liquidarem seus débitos, pois, além do prazo de cinco anos para pagamento, serão financiadas opções de mercado futuro que vão garantir preços do café aos níveis atuais no vencimento das parcelas.”
Bertone se refere à possibilidade de o produtor de café utilizar parte dos recursos da linha especial para adquirir opções no mercado futuro. Ao negociar o produto aos preços atuais – que são remuneradores – o cafeicultor terá uma garantia de renda para quitar as parcelas do financiamento aprovado hoje pelo CMN, explicou o ministério na nota. Terão acesso ao financiamento os cafeicultores com saldo devedor de financiamentos utilizados exclusivamente na lavoura do grão. Os produtores também terão de comprovar ao banco que a composição das dívidas é efetivamente necessária para tornar viável seu pagamento. A medida é válida para produtores que contrataram crédito diretamente de agentes financeiros ou por intermédio de suas cooperativas. Pela nova linha especial, cada produtor poderá contratar até R$ 200 mil a juros de 6,75% ao ano. O financiamento deverá ser pago em até cinco anos. Os recursos da linha especial não poderão ser utilizados para pagamento de débitos de linhas de investimento e pré-comercialização, bem como de saldos devedores de outras renegociações incluindo o Programa Especial de Saneamento de Ativos (PESA) e a securitização.
A exportação de café em março (20 dias úteis) alcançou 2,527 milhões de sacas, o que representa elevação de 1,45% em relação ao mesmo mês do ano passado (2,491 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve forte aumento de 66% no período, para US$ 641,6 milhões em comparação com US$ 386,5 milhões em março de 2010. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em março apresenta elevação de 1,85% em termos de volume, pois em fevereiro passado o País embarcou 2,481 milhões de sacas. A receita cambial foi 10,6% maior, considerando faturamento de US$ 580,1 milhõe s em fevereiro.
As exportações de café da Índia entre janeiro e março de 2011 cresceram 48% em relação ao mesmo intervalo de 2010, para 104.299 toneladas, estimuladas pela firme demanda externa e por uma oferta melhor no mercado doméstico, informou nesta sexta-feira o Conselho de Café do país. Os embarques de grão arábica subiram 58% nos três primeiros meses de 2011, enquanto os de robusta saltaram 62% no mesmo período, mostraram dados do conselho. A Índia exportou um volume recorde de 325.116 toneladas de café no ano comercial encerrado em 31 de março, alta de 59% na comparação anual, de acordo com números preliminares. O país embarca cerca de dois terços da produção nacional. Itália, Rússia, Alemanha, e Bélgica respondem juntos por mais de 50% das exportações de café da Índia. As informações são da Dow Jones.
|
|
|
|
|