18/01/2011 – No segmento futuro, os contratos para fevereiro operam com baixa de 0,26% a R$ 1,681.
18 de janeiro de 2011 – O dólar deu sequência ao movimento visto desde o início dos negócios e fechou em queda pelo segundo dia seguido, acompanhando o movimento positivo das bolsas de valores por conta do otimismo vindo do externo.
Ao final dos negócios, no interbancário, a moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,676 na compra e R$ 1,678 na venda, uma desvalorização de 0,29%. No segmento futuro, os contratos para fevereiro operam com baixa de 0,26% a R$ 1,681.
Durante o dia, o Banco Central interveio e promoveu dois leilões para compra da moeda norte-americana no mercado à vista, a uma taxa de corte de R$ 1,6727, da primeira vez, e de R$ 1,6758, da segunda.
A última vez que o BC promoveu dois leilões no mesmo dia para conter a queda do real foi no dia 6 de janeiro.
Para o gerente da mesa de derivativos da CM Capital Markets, Eduardo Barros, o mercado opera num ambiente ainda de pouca liquidez e o BC trabalha no sentido de evitar uma supervalorização do real. “Estamos ainda no começo do ano, quando são realizados poucos negócios”, disse.
Com a melhora no ambiente europeu, por conta do avanço das negociações sobre a crise da dívida dos países da região, os investidores receberam com entusiasmo os leilões de dívidas bem sucedidos de Grécia e Espanha, além de indicadores positivos, o que elevou os índices acionários no Velho Continente a encerrarem em campo positivo e que contagia também as bolsas em Wall Street e o Ibovespa.
Pela manhã, foi divulgado que o indicador de sentimento econômico ZEW da Alemanha subiu 11,1 pontos em janeiro, que agora atinge 15,4 pontos.
Já o indicador de sentimento econômico ZEW da zona do euro subiu 9,9 pontos em janeiro, chegando à casa de 25,4 pontos.
Na agenda norte-americana, do lado econômico, o índice que mede a atividade industrial em NY apresentou melhora em janeiro. O indicador de condições gerais de negócios subiu 2 pontos para 11,9. O resultado ficou abaixo das estimativas que apostavam em 12,5 pontos.
Já a confiança das contrutoras de imóveis nos Estados Unidos ficou inalterada em janeiro ante o mês anterior. O índice que mede o sentimento do setor permaneceu em 16 pelo terceiro mês consecutivo. O consenso indicava alta para 17.
(Vinicius Abbate – www.ultimoinstante.com.br)